do SINJUS/MG, transcrito do blog do Azenha
Quase R$ 40 milhões! Este é o rombo que está prestes a ser dado no
bolso da população mineira para engordar o bolso dos juízes e
desembargadores. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) – único
Poder que representa o povo sem ter sido eleito pelo povo – vai enviar, a
qualquer momento, um projeto de lei para apreciação dos deputados da
Assembleia Legislativa de Minas, que concede vários auxílios a juízes e
desembargadores – donos do maior salário do País (R$25 mil). Pior, a
Constituição Brasileira proíbe esses penduricalhos aos magistrados!
Estamos falando de penduricalhos, como auxílio-livro (mais R$ 13 mil
para cada um por ano), auxílio-saúde mensal (R$ cerca de R$ 700 por mês
para cada um, num total de R$ 9 milhões/ano) e mais 2/3 de férias por
ano (R$ 16 mil a mais para cada um, no total de R$ 17 milhões/ano),
totalizando 4/3 de férias ao ano, além de auxílio moradia, auxílio
doença, auxílio transporte/mudança, subsídio especial de natal etc. Nada
disso se justifica, e os juízes já custam muito caro para o cidadão. Os
impostos pagos pelos cidadãos financiam buffets e auxílio-alimentação,
licença remunerada para cursos no exterior, notebooks, computadores de
última geração, auxílio-moradia, carro oficial… E por aí vai…
Se os deputados estaduais, estes sim, representantes eleitos, não nos
defenderem desse desvio de dinheiro público (do povo), a população
ainda vai dar para cada juiz e desembargador: R$ 25 mil para mudança de
residência, quando for para outra cidade; além de outras gratificações
que somam valores absurdos.
Os servidores do TJMG estão envergonhados ao assistir a esse assalto
aos cofres públicos e querem trabalhar num órgão decente. Por isso, o
SINJUS-MG, Sindicato que os representa, tem ido até o cidadão nesta
semana, por meio de nota pública, cartas, panfletos e todas as mídias ao
alcance, para pedir ao verdadeiro patrão que o ajude a dar um basta a
essa imoralidade pública. Quanto maior a distância entre representantes
(gestores à frente do poder público) e representados, mais à vontade
esses representantes estarão para fazer o que quiser com o seu dinheiro.
E isso não é justo! Vamos reagir. A falta de participação popular no
Judiciário é que gera os abusos.
No início da tarde dessa quarta-feira, 4/12/2013, ocorreu um ato
público em frente ao TJMG da unidade Goiás, em defesa do patrimônio
público.
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