Segundo a Pesquisa Industria
Mensal (PIM/IBGE), houve um crescimento de 0,7% na produção industrial
brasileira em setembro, com relação a agosto na série com ajuste sazonal. A
produção do mês foi 2,0% superior a registrada no mesmo mês do ano passado.
Quando considerado o período acumulado de janeiro a setembro, em 2013
registrou-se um crescimento de 1,6% na produção com relação ao ano de 2012. Nos
últimos doze meses a expansão da produção foi de 1,1%. Cabe destacar que essa é
a maior taxa nessa série desde outubro de 2011 (1,4%) e, com ela, manteve-se a
trajetória crescente observada desde dezembro do ano passado.
Pelas categorias de uso, na
variação mensal, a indústria de bens de capital registrou crescimento de 4,0%.
A variação foi nula na indústria de bens intermediários. A indústria de bens de
consumo duráveis cresceu 2,3% e a de bens semiduráveis e não duráveis teve
retração de 1,4% (terceiro mês consecutivo de queda). Essa categoria é a única
que apresentou resultado negativo na variação de produção quando considerado o
período acumulado de janeiro a setembro (-0,2%). Na série dos últimos doze
meses, todas as categorias registraram crescimento na produção, com destaque
para bens de capital (7,8%) e bens duráveis (3,1%).
Considerando os setores de
influência na formação da média da indústria geral no ano, período de janeiro a
setembro, os destaques positivos são a indústria de veículos automotores
(11,2%); de refino de petróleo e produção de álcool (7,7%); de máquinas e
equipamentos (6,6%); de outros equipamentos de transporte (7,2%); de máquinas,
aparelhos e materiais elétricos (5,9%) e de borracha e plástico (3,4%). Os
destaques pelo lado negativo são a indústria de edição, impressão e reprodução
de gravações (-11,2%); farmacêutica (-7,6%); indústrias extrativas (-4,6%) e
metalurgia básica (-2,7%).
Segundo a pesquisa mensal da Confederação Nacional das Indústrias
(CNI), a utilização média da capacidade instalada das indústrias no Brasil foi
de 82% em agosto na série dessazonalizada. Trata-se do menor patamar no ano e
estável com relação a taxa de agosto do ano passado. O faturamento real das
indústrias cresceu 4,6% no período de
janeiro a agosto desse ano, com relação ao mesmo período do ano passado. No mês
de agosto o crescimento foi de 3,4% na série dessazonalizada, atingindo o maior
patamar do ano. Merece destaque na pesquisa da CNI a geração de empregos na
indústria que cresceu em agosto desse ano 2,0% com relação ao mesmo mês do ano
passado. Na série mensal com ajuste sazonal registrou pelo terceiro mês
resultado positivo, 0,8% em agosto.
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