Enquanto estamos ocupado assistindo às batalhas campais nas penitenciárias e em discutir quem será o dono dos segredos da Lava Jato, o governo Temer acelera a entrega de nossas jazidas de petróleo, na hora em que o mundo corta tanto a exploração que retorna em meio século o nível das descobertas.
A Reuters anuncia que ” o governo federal pretende realizar em novembro o segundo leilão deste ano de áreas de petróleo e gás localizadas na camada pré-sal, e quer realizar outro leilão do pré-sal em 2018″.
O primeiro, a entrega de áreas vizinhas a campos já licitados – no jargão técnico, a unitização de áreas produtoras – o governo quer antecipar para o primeiro semestre deste ano.
Portanto, três leilões num curto espaço de tempo.
Com o petróleo ainda em preços baixos, os preços também serão baixos.
E as condições, mais favoráveis aos estrangeiros: a matéria fala que o petróleo exportado pode ser considerado na conta de “conteúdo nacional”, em lugar de navios, equipamentos, insumos industriais produzidos aqui, gerando emprego e renda.
É a canalha vende-pátria a todo vapor, criando os fatos consumados que uma esquerda de cabeça frouxa, depois, irá respeitar na base da “segurança jurídica” e do “honrar contratos”.
O ladrão roubou, mas temos de garantir os direitos do receptador que, afinal, pagou o preço que o larápio pediu.
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