sábado, 21 de janeiro de 2017

Até a "Forbes" já prevê a queda de Temer

Por Altamiro Borges, em seu blog

A revista ianque ‘Forbes’, dedicada aos ricaços do planeta, parece que não bota muito fé nas bravatas otimistas da mídia chapa-branca do Brasil. Em artigo postado nesta quarta-feira (18), em pleno convescote dos empresários no Fórum Econômico Mundial em Davos, ela previu a queda iminente do Judas Michel Temer e o agravamento da crise política no país. “‘Os homens fecham suas portas contra um sol poente’, escreveu Shakespeare em Atenas. É uma regra apropriada para os governos que se aproximam do fim de seus termos ou que se tornam patos coxos. O presidente do Brasil, Michel Temer, está em uma situação semelhante agora, e recentemente viu três sinais claros de seu apoio diminuir com outra crise interna atingindo em cheio seu governo”, afirma um dos trechos da matéria.

Os três sinais apontados pela revista são consistentes: a primeira e grave derrota do usurpador no Congresso Nacional, onde gozava de folgada maioria, com a rejeição das suas chantagens na renegociação das dívidas dos Estados; a retomada da discussão sobre a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por financiamento ilegal da campanha de 2014; e o agravamento da crise econômica. Esses fatores já teriam produzido fraturas e abalos no covil golpista. “Se prosseguirem, eles podem causar uma profunda preocupação com a sobrevivência do governo de Temer, particularmente no contexto de sua imobilidade política total”, descreve a ‘Forbes’.

Mesmo defendendo as “medidas impopulares” dos golpistas – “necessárias para corrigir as contas públicas do Brasil e colocar o país de volta aos trilhos” –, a revista dos ricaços avalia que os resultados não têm sido nada animadores. “A economia não reagiu ao estímulo injetado pelo governo. As pesquisas de opinião estão relatando uma rejeição de 64% do governo devido às reformas propostas... Dada esta inércia, a perspectiva de 2017 para o Brasil é ainda mais preocupante. Além de um ano difícil para a economia, às revelações do acordo com a construtora brasileira Odebrecht serão devastadoras e poderão afundar o país em uma recessão ainda mais profunda”, finaliza a revista.

Uma abordagem bem diferente da veiculada pela mídia chapa-branca do Brasil!

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