Vi a dica no Facebook e fui pesquisar no site da Aprosoja – Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso.
E está lá, na tabela de frete pago aos caminhoneiros a prova de que só os “bobinhos” e os espertalhões diziam: aquele movimento de caminhoneiros, no final de 2015, que abalou o Governo Dilma Rousseff foi uma tremenda armação.
A menos que os donos de caminhão – e os que não eram donos manobram os seus empregados da frota – tenham feito voto de pobreza, é só você olhar aí em cima e ver que eles estão ganhando.
Entre 30 e 40% menos em valor nominal. Bote lá 13 meses de inflação e diesel 10% mais caro e você verá que os ganhos estão, com boa vontade, na metade do que eram quando eles bloqueavam estradas, depredavam caminhões que teimavam em passar e até agrediam colegas a pedradas e bordoadas.
E estão quietinhos, mansinho, calminhos e dizendo: “agora vai!”
Como não baixou o espírito de São Francisco nos frotistas, é evidente que aquilo foi orquestrado e dirigido, para criar um clima de caos e confronto no país.
Para decorar carretas com “Fora Dilma” e bandeiras do Brasil, parando o transporte de mercadorias e criando até risco de desabastecimento da população, além do clima de terror?
Boto a imagem aí do lado, para quem não se recorda.
Mas quem foi? Ah, aí a Polícia Federal, que descobre conta bancária lá em Liechtenstein não consegue encontrar.
Greve de caminhoneiro- salvo raríssimas exceções, quando são de trabalhadores – e locaute de patrões. Desde o Chile de Allende assim foi e também o foi com Dilma em 2015.
Como era com o Brizola, no Governo, quando tentaram bloquear a Avenida Brasil, numa manhã de dia de semana, prontos a criar o caos na cidade. Mas como Brizola não tinha estes “republicanismos” ingênuos, tratou logo de conversar com o comandante do Exército, e, de manhã cedinho, com a turma ainda bocejando, a PM desceu de helicóptero, destravou os caminhões e os guinchos pesados militares rebocaram todos eles para a beira da estrada.
Podem fazer o locaute, aí na beirada da via e com a estrada livre. E delegacia para quem depredou os outros caminhões.
Simples assim, como na frase que ouvi um dia do velho Luís Carlos Prestes: “governo que não se defende merece cair”.
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