Por Mauro Santayana, em seu blog. Transcrito no blog do Miro.
Atendendo a "pedidos da imprensa" e "diante do contexto, com humildade", o Juiz Sérgio Moro não perde a oportunidade de exercer o papel com que vem se acostumando, habitualmente, no âmbito da Operação Lava Jato, devido a um STF constantemente pressionado por uma opinião pública manipulada e fascista - o de rabo abanando o cachorro.
Em gesto que ilustra o surrealismo e a total inversão da lógica, posturas e costumes que assola o Judiciário nacional, nosso mais célebre juiz de primeira instância fez questão de emitir "nota" a propósito da indicação do Ministro Edson Fachin como relator, na Suprema Corte, da Operação Lava-Jato, avalizando assim, claramente, a escolha da autoridade a quem ele, como magistrado, terá que se subordinar e reportar daqui para frente.
Cara de pau para ninguém botar defeito, que passaria em brancas nuvens, diante da expressão de paisagem e da abjeta cumplicidade da maior parte da imprensa, se não fosse tão escandalosa que até mesmo certos expoentes da direita midiática mais empedernida e conservadora resolveram tocar no assunto.
Atendendo a "pedidos da imprensa" e "diante do contexto, com humildade", o Juiz Sérgio Moro não perde a oportunidade de exercer o papel com que vem se acostumando, habitualmente, no âmbito da Operação Lava Jato, devido a um STF constantemente pressionado por uma opinião pública manipulada e fascista - o de rabo abanando o cachorro.
Em gesto que ilustra o surrealismo e a total inversão da lógica, posturas e costumes que assola o Judiciário nacional, nosso mais célebre juiz de primeira instância fez questão de emitir "nota" a propósito da indicação do Ministro Edson Fachin como relator, na Suprema Corte, da Operação Lava-Jato, avalizando assim, claramente, a escolha da autoridade a quem ele, como magistrado, terá que se subordinar e reportar daqui para frente.
Cara de pau para ninguém botar defeito, que passaria em brancas nuvens, diante da expressão de paisagem e da abjeta cumplicidade da maior parte da imprensa, se não fosse tão escandalosa que até mesmo certos expoentes da direita midiática mais empedernida e conservadora resolveram tocar no assunto.
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