17 de outubro de 2013
Da Página do MST
Centenas de agricultores organizados no MST realizam a partir desta quarta-feira (16) a 1ª Feira da Reforma Agrária do município de Arapiraca (AL).
O evento compõe a Jornada Unitária de Lutas por Soberania Alimentar, organizada pela Via Campesina na passagem do dia 16/10, Dia Mundial da Alimentação e que, em Alagoas, segue com mobilizações nas próximas semanas.
A feira, que acontece entre 16 e 18/10 no parque Ceci Cunha, se apresenta como resultado das lutas em direção a outro modelo de produção e vivência no campo alagoano e brasileiro, com soberania alimentar da população e conservação do meio ambiente.
“As feiras são uma parte desse processo de lutas, de construção pela garantia da soberania alimentar, uma vez que aqui se consegue materializar o processo de produção e organização dos trabalhadores”, salienta Débora Nunes da Coordenação Nacional do MST. Ela explica que não se refere apenas à dimensão econômico-produtiva, “mas também organização mesmo politica e social de famílias que lutam pela terra e que, a partir da conquista dessa terra, conseguem ir construindo e trabalhando na perspectiva da soberania alimentar”.
Lutar pela Reforma Agrária Popular, pelo fim do latifúndio e por um outro modelo sócio-econômico-cultural para o campo (e para a cidade) é lutar pela soberania alimentar, “que é a possibilidade de que os camponeses possam optar e definir que tipo de produção, o que que produzir, de maneira a garantir que os hábitos alimentares e culturais sejam respeitados em cada comunidade”, esclarece Débora. Ela continua: “e uma produção que também respeite a relação com a Terra, com o ambiente, livre de agrotóxicos. A feira é a expressão disso. A feira se insere num conjunto de iniciativas, de ações que, juntas, vão consolidando e construindo a soberania alimentar”.
Além da cerimônia de abertura, com a presença de autoridades do poder público e lideranças de movimentos sociais, os dias de Feira contam com uma vasta programação sócio-cultural. Todas as tardes, rodas de debate colocam à crítica temas ligados à reforma agrária e soberania alimentar, como saúde, agroecologia e outras abordagens. Ainda, exposições técnicas e artísticas são um convite à população arapiraquense.
A feira permite não apenas que quem produz possa definir que tipo de produto é produzido, mas também possibilita a sociedade a ter acesso a uma produção diversificada, feita por quem tem preocupação e zelo com a Terra e o Meio Ambiente, sobretudo uma produção que não tem veneno. Nesse sentido da abertura de diálogo com a sociedade, Débora Nunes arremata: “a feira, ela é a expressão e aponta a esse processo de soberania alimentar na relação com a sociedade”.
Integrando campo e cidade, todas as noites são animadas por um Festival de Cultura Popular, que inicia sempre às 17h durante os dias de feira. Entre as atrações locais e regionais estão Décio Nunes (SE), Bastinho da Sanfona e Afrísio Acácio, Igor e os Arteiros e muita música e arte popular local e regional. A feira é uma realização do MST com o Centro de Capacitação Zumbi dos Palmares e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Arapiraca, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Governo do Estado de Alagoas.
Da Página do MST
Centenas de agricultores organizados no MST realizam a partir desta quarta-feira (16) a 1ª Feira da Reforma Agrária do município de Arapiraca (AL).
O evento compõe a Jornada Unitária de Lutas por Soberania Alimentar, organizada pela Via Campesina na passagem do dia 16/10, Dia Mundial da Alimentação e que, em Alagoas, segue com mobilizações nas próximas semanas.
A feira, que acontece entre 16 e 18/10 no parque Ceci Cunha, se apresenta como resultado das lutas em direção a outro modelo de produção e vivência no campo alagoano e brasileiro, com soberania alimentar da população e conservação do meio ambiente.
“As feiras são uma parte desse processo de lutas, de construção pela garantia da soberania alimentar, uma vez que aqui se consegue materializar o processo de produção e organização dos trabalhadores”, salienta Débora Nunes da Coordenação Nacional do MST. Ela explica que não se refere apenas à dimensão econômico-produtiva, “mas também organização mesmo politica e social de famílias que lutam pela terra e que, a partir da conquista dessa terra, conseguem ir construindo e trabalhando na perspectiva da soberania alimentar”.
Lutar pela Reforma Agrária Popular, pelo fim do latifúndio e por um outro modelo sócio-econômico-cultural para o campo (e para a cidade) é lutar pela soberania alimentar, “que é a possibilidade de que os camponeses possam optar e definir que tipo de produção, o que que produzir, de maneira a garantir que os hábitos alimentares e culturais sejam respeitados em cada comunidade”, esclarece Débora. Ela continua: “e uma produção que também respeite a relação com a Terra, com o ambiente, livre de agrotóxicos. A feira é a expressão disso. A feira se insere num conjunto de iniciativas, de ações que, juntas, vão consolidando e construindo a soberania alimentar”.
Além da cerimônia de abertura, com a presença de autoridades do poder público e lideranças de movimentos sociais, os dias de Feira contam com uma vasta programação sócio-cultural. Todas as tardes, rodas de debate colocam à crítica temas ligados à reforma agrária e soberania alimentar, como saúde, agroecologia e outras abordagens. Ainda, exposições técnicas e artísticas são um convite à população arapiraquense.
A feira permite não apenas que quem produz possa definir que tipo de produto é produzido, mas também possibilita a sociedade a ter acesso a uma produção diversificada, feita por quem tem preocupação e zelo com a Terra e o Meio Ambiente, sobretudo uma produção que não tem veneno. Nesse sentido da abertura de diálogo com a sociedade, Débora Nunes arremata: “a feira, ela é a expressão e aponta a esse processo de soberania alimentar na relação com a sociedade”.
Integrando campo e cidade, todas as noites são animadas por um Festival de Cultura Popular, que inicia sempre às 17h durante os dias de feira. Entre as atrações locais e regionais estão Décio Nunes (SE), Bastinho da Sanfona e Afrísio Acácio, Igor e os Arteiros e muita música e arte popular local e regional. A feira é uma realização do MST com o Centro de Capacitação Zumbi dos Palmares e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Arapiraca, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Governo do Estado de Alagoas.
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