SÃO PAULO E BRASÍLIA - O
sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos (SP) se reuniu hoje
com Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência
da República, para discutir a possibilidade de fechamento de uma linha
de produção de carros da General Motors (GM) no Vale do Paraíba.
Em nota, a entidade informou que Carvalho deve apresentar amanhã a situação dos trabalhadores à presidente Dilma Rousseff. O governo também vai ouvir a montadora sobre o futuro da unidade. A expectativa é que a GM tome uma decisão sobre o funcionamento da unidade até o fim do mês.
Hoje, os metalúrgicos encerraram a greve de 24 horas aprovada ontem, dentro da campanha dos sindicalistas contra demissões em massa na fábrica.
A linha ameaçada produz os modelos Corsa, Classic e Meriva, empregando 1.500 funcionários. Considerando outros setores ligados à linha, o sindicato aponta o risco de demissão de dois mil funcionários na fábrica, que não vem sendo considerada nos últimos investimentos da montadora.
A produção do Zafira foi encerrada na quinta-feira, em uma decisão atribuída pela montadora ao grande acúmulo de estoque do modelo. Em um recente programa de demissão voluntária, 356 trabalhadores se desligaram da unidade em São José dos Campos.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, os representantes da categoria ouviram do ministro Gilberto Carvalho, durante a reunião, que o governo não concorda com a política de redução de investimentos da montadora. “[...] É uma contradição, porque acaba o próprio governo financiando fechamento de fábricas e demissões”, disse Luiz Carlos Prates, secretário-geral do sindicato, em referência aos incentivos concedidos ao setor automotivo.
Ainda segundo o sindicato, Carvalho reforçou que o Ministério do Trabalho é o “canal prioritário” para entendimento entre a montadora e os sindicalistas.
(Eduardo Laguna e Bruno Peres | Valor)
Em nota, a entidade informou que Carvalho deve apresentar amanhã a situação dos trabalhadores à presidente Dilma Rousseff. O governo também vai ouvir a montadora sobre o futuro da unidade. A expectativa é que a GM tome uma decisão sobre o funcionamento da unidade até o fim do mês.
Hoje, os metalúrgicos encerraram a greve de 24 horas aprovada ontem, dentro da campanha dos sindicalistas contra demissões em massa na fábrica.
A linha ameaçada produz os modelos Corsa, Classic e Meriva, empregando 1.500 funcionários. Considerando outros setores ligados à linha, o sindicato aponta o risco de demissão de dois mil funcionários na fábrica, que não vem sendo considerada nos últimos investimentos da montadora.
A produção do Zafira foi encerrada na quinta-feira, em uma decisão atribuída pela montadora ao grande acúmulo de estoque do modelo. Em um recente programa de demissão voluntária, 356 trabalhadores se desligaram da unidade em São José dos Campos.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, os representantes da categoria ouviram do ministro Gilberto Carvalho, durante a reunião, que o governo não concorda com a política de redução de investimentos da montadora. “[...] É uma contradição, porque acaba o próprio governo financiando fechamento de fábricas e demissões”, disse Luiz Carlos Prates, secretário-geral do sindicato, em referência aos incentivos concedidos ao setor automotivo.
Ainda segundo o sindicato, Carvalho reforçou que o Ministério do Trabalho é o “canal prioritário” para entendimento entre a montadora e os sindicalistas.
(Eduardo Laguna e Bruno Peres | Valor)
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