Sindicalistas denunciam campanha para enfraquecer a Petrobras

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Manifestantes condenam criação de CPI para investigar empresa

Sindicatos, entidades estudantis, militantes de movimentos sociais e parlamentares participaram quarta (23), na Câmara dos Deputados, de ato público contra as tentativas de “desmoralizar e privatizar” a estatal.

A manifestação, promovida pelas frentes parlamentares em Defesa da Petrobras e do Fundo Social do Pré-Sal, foi realizada no Anexo III.

No evento, houve a leitura de manifesto assinado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e outras 13 entidades. O documento denuncia que a empresa é mais uma vez "alvo de ataques em ano eleitoral, amplamente repercutidos pela mídia partidarizada" e com a intenção de "desmoralizar e privatizar" a empresa.
De acordo com as entidades, o interesse da campanha contra a companhia é acabar com o regime de partilha, que fez da Petrobras a única operadora do pré-sal. "Entendemos que as denúncias contra uma estatal devem ser apuradas pelos órgãos fiscalizadores e não por uma CPI, armada para ser palanque eleitoral e midiático dos que defendem a privatização", destaca a nota.
Abraço - O presidente da CUT, Vagner Freitas, anunciou uma manifestação dia 14 de maio, que deve reunir 5 mil militantes. Os manifestantes irão promover um abraço simbólico no entorno do prédio da Petrobras, no Rio de Janeiro.

FUP - A Federação também aprovou uma agenda ampla, nacional e regional, com atos e manifestações pelo País, envolvendo os trabalhadores do Sistema Petrobrás, as Centrais Sindicais, os movimentos sociais e a população. O calendário prevê um ato em Salvador, na segunda (28); ato no Rio de Janeiro (15 de maio); e ato em São Paulo (21 de maio).