Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
O ansioso blogueiro participou de um vigoroso “Camping Digital” do PT, em São José dos Campos, neste fim de semana.
Esteve na companhia do Presidente da Câmara Municipal de São Paulo e jornalista José Américo, Emídio de Souza, presidente do PT-SP, Cidão, organizador do camping, e Vivian Farias, da Executiva Nacional do PT.
Seguem trechos da palestra.
Vamos começar com o Almirante Othon Silva.
O Brasil é o terceiro maior produtor de urânio do mundo e não pesquisou ainda metade de seu território.
O Almirante Othon Silva é Presidente da Eletronuclear, que administras as usinas nucleares Angra I, II, III e vai construir outras.
A energia nuclear é mais barata que a térmica, hoje usada na escassez de chuva.
Mais jovem, Othon desenvolveu um sistema próprio, brasileiro de enriquecer e beneficiar o urânio.
Por causa dele e sua equipe de engenheiros militares brasileiros, anônimos como ele, a Marinha construiu em Aramar (SP), uma unidade de enriquecimento de urânio.
No começo de seu primeiro Governo, Lula foi a Aramar e testemunhou que o trabalho estava parado.
Toda a tecnologia desenvolvida, todo o conhecimento que que os brasileiros acumularam iam se perder.
Por que ?
Porque o Governo Fernando Henrique não mandava dinheiro.
Esvaziou a fonte de recursos, como fazia, sistematicamente, com a Petrobras.
Enfraquecer para fechar – ou vender – era a estratégia silenciosa.
Ia tudo para o lixo: o conhecimento e o urânio enriquecido.
Lula chamou seu “Ministro” da Marinha e disse: toca, porque eu vou mandar dinheiro pra cá.
Em Itaguaí, perto de Angra, também no litoral do Rio, no momento há 6 000 trabalhadores – brasileiros ! - na construção do estaleiro e base naval do PROSUB, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
São brasileiros do Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio, de São Paulo, de Minas – treinados e contratados pela Odebrecht, responsável pelas obras.
Cingapura, que é do tamanho do ABC paulista, tem seis submarinos.
O Brasil tem sete !
O mais novo é de 2002, da classe Tikuna, com tecnologia alemã, convencional, movido a energia diesel-elétrica.
O Brasil fez um acordo com a França para construir submarinos.
Contratou quatro a diesel-eletrica.
A partir do segundo – o primeiro está quase pronto -, brasileiros assumem o projeto, porque fez parte do acordo que os franceses entregariam os códigos fonte: ou seja, o Brasil se apropriará da tecnologia.
Simultaneamente, o Brasil contratou com a França construir um submarino a propulsão nuclear.
A França faz o primeiro.
O Brasil fará os outros, a partir do segundo.
Mas, já no primeiro, movido a energia nuclear, o Brasil entregará pronto, fechado, lacrado, o compartimento do submarino que conterá o urânio enriquecido, porque é tecnologia própria, intransferível, made in Brazil – a do Almirante Othon Silva.
E o Brasil se tornará um fabricante de submarinos movidos a energia nuclear.
O Brasil estará no time dos Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra.
Ou seja, entrará para o Conselho de Segurança da ONU sem ser !
Num dos últimos comícios da campanha de 2002, Lula foi ao estaleiro Verolme, em Angra dos Reis.
Estava às moscas.
Os trabalhadores, de braços cruzados.
Crescia capim no chão da fábrica.
A Petrobrax de Fernando Henrique tinha acabado de comprar uma plataforma continental em Cingapura, porque o jenio que presidia a Petrobrax considerou que seria do “interesse nacional” de Cingapura comprar lá, porque era 5% mais barata do que uma feita aqui, com trabalhadores brasileiros.
Lula prometeu que uma das primeiras decisões de seu Governo seria cancelar a compra em Cingapura.
Assim, renasceu a indústria da construção naval brasileira, que Fernando Henrique ia fechar.
E a indústria da construção naval, com a de navipeças, em pouco tempo empregará mais brasileiros que a indústria automobilística.
E quem é o maior comprador da indústria naval brasileira ?
A Petrobras.
E o Brasil será o maior fabricante de plataformas de exploração de petróleo do mundo !
O Almirante Othon Silva, os submarinos a energia nuclear, a indústria de construção naval – tudo isso tem a ver com que ?
Com o pré-sal !
O pré-sal que o Lula decidiu explorar sob o regime de partilha.
Porque o Fernando Henrique retirou dinheiro de Aramar e ia fechar a indústria da construção naval ?
Porque o entreguismo do Fernando Henrique tem uma lógica !
Hoje, trava-se uma nova batalha pelo controle do pré-sal e, com ele, a destinação de recursos à Educação e à Saúde.
A eleição é sobre a Petrobras.
É a mesma guerra desde 1954, quando, em 1954, Getúlio deu um tiro no peito para preservar a Petrobras.
Toda eleição no Brasil é sobre a Petrobras.
Fernando Henrique não queria enriquecer o urânio, não queria construir submarinos a energia nuclear e é a favor do regime de concessão para explorar o pré-sal.
FHC rasgou uma tradição da política externa brasileira, que vinha desde o grande presidente João Goulart: não assinar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, o TNP, porque a diplomacia brasileira – quando soberana – considerava uma discriminação dos que “tinham” bomba atômica, contra o que “não tinham” – “have and have not” – na expressão do embaixador Araújo, na ONU.
(Castro foi chanceler de Jango e, por isso, perseguido pelos militares.)
O rico queria condenar o pobre à inanição tecnológica.
Fernando Henrique assinou o TNP.
(Fernando Henrique sempre achou que o Brasil não deveria postular um assento no Conselho de Segurança da ONU. Que o Brasil tinha outras prioridades…)
O entreguismo tem uma lógica.
É a lógica de entregar o interesse nacional aos outros.
Porque o entreguista não acredita no Brasil, no trabalhador brasileiro.
O entreguista precisa desesperadamente entregar a Petrobras.
Porque a Petrobras é o interesse nacional.
A Petrobras é trilho por onde se desenvolverá a futura indústria nacional.
Por isso é necessário destrui-la.
(“Eles não podem permitir que o PT administre o pré-sal”.)
Destruir a Petrobras é o que quer o imaculado Senador Alvaro Dias: destruir a Petrobras para destruir a Dilma !
E o que um Marco Regulatório – ou “roberto regulatório”, como prefere o Enio – da Comunicação tem a ver com isso ?
Uma Ley de Meios, como a argentina !
Porque, como disse o presidente João Goulart, o PiG envenena o Brasil !
Envenena no PiG !
Numa cadeia de elos cada vez mais fracos: a imprensa escrita – sem leitores – pauta o jornal nacional – de audiência decrescente -, que pauta o Congresso, cada vez manos representativo.
O Congresso repercute o jn, que dá origem a nova pauta da imprensa escrita.
Esse é o ciclo da elaboração do veneno.
Fernando Henrique não tem um voto.
Ele é um espécime de zoologia fantástica do Borges.
Ele é só existe no PiG.
Se sair na Praça Vilaboim, em Higienópolis, será menos reconhecido que o totó do Rui.
O Lula e a Dilma só vão poder falar no horário eleitoral gratuito.
Quando o Brasil já estiver envenenado.
Mas, uma nova Ley de Medios tem que ir além da Globo.
Porque, breve, o Google vai googlar a Globo.
O Google que vai fabricar drones e levar a internet onde a Globo não quer.
Antes disso, a Globo precisa, agora – na edificante companhia das teles, implacavelmente vigiadas pelo Bernardo Plim-Plim (ou será Trim Trim?) – impedir que se instale a tecnologia 4G no Brasil.
Por que ?
E se houver um “apagão” do analógico: todas as transmissões analógicas serem cortadas em 2015, como previsto ?
Quem não tiver aparelho digital não verá mais tevê.
E a Globo não tem ideia de quantos brasileiros compraram digital.
Nem quantos ainda tem analógico.
Ou seja, a Globo não sabe quantos espectadores pode perder com o 4G !
E, por isso, ela quer que a Presidenta Dilma não instale o 4G.
Ou seja, você, que comprou uma tevê digital e quer assistir a seu filme, seu joguinho de futebol, não vai poder usufruir do 4G porque os filhos do Roberto Marinho precisam trocar o jatinho !
Ainda assim, é preciso ter uma Ley de Medios.
De todas as jovens democracias do mundo – Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai, Chile, México – o Brasil é a única em que uma empresa privada, fechada, familiar, controla 75% da publicidade em tevê aberta com menos de 40% da audiência !
De quem é a culpa ?
De todos, inclusive do PT, como disse o José Américo.
Se o PT fez o Marco Regulatório da Internet, por que não faz uma Ley de Medios ?
A Ley de Medios não é para ajudar o PT.
É para a Democracia.
Porque quem mais perde com o PiG é o trabalhador, o pobre, o negro, o homossexual, o deficiente, o indígena – a mulher !
Não é o PT !
E ninguém quer nada radical.
Basta fazer como o Franklin Martins sugere: uma Ley de Medios que, apenas, cumpra a Constituição de 1988.
E não adianta também – e enfatizo isso, aqui, num camping digital – não adianta fetichizar a internet, a banda larga.
A internet é meio.
É instrumento.
A banda larga é o bonde.
O que interessa é o que vai dentro do bonde.
E nada substitui a Política.
Não tem 2G, 3G, 4G melhor que Política.
O que faz uma Ley de Medios, o que muda uma sociedade é a Política ! É o Partido Político.
E não digo isso porque estou num evento do PT.
Digo isso também aos meus amigos – como o Miro Borges do Barão de Itararé -, do PC do B, aos amigos que tive no PDT do Brizola.
O PT deve uma Ley de Medios ao Brasil !
Na plateia, alguém bradou: “viva o Othon !”
O ansioso blogueiro respondeu: “Viva o Silva, que somos todos nós !”
(A modéstia impede o ansioso blogueiro de mencionar a intensidade das palmas com que a generosa plateia se despediu dele…).
O ansioso blogueiro participou de um vigoroso “Camping Digital” do PT, em São José dos Campos, neste fim de semana.
Esteve na companhia do Presidente da Câmara Municipal de São Paulo e jornalista José Américo, Emídio de Souza, presidente do PT-SP, Cidão, organizador do camping, e Vivian Farias, da Executiva Nacional do PT.
Seguem trechos da palestra.
Vamos começar com o Almirante Othon Silva.
O Brasil é o terceiro maior produtor de urânio do mundo e não pesquisou ainda metade de seu território.
O Almirante Othon Silva é Presidente da Eletronuclear, que administras as usinas nucleares Angra I, II, III e vai construir outras.
A energia nuclear é mais barata que a térmica, hoje usada na escassez de chuva.
Mais jovem, Othon desenvolveu um sistema próprio, brasileiro de enriquecer e beneficiar o urânio.
Por causa dele e sua equipe de engenheiros militares brasileiros, anônimos como ele, a Marinha construiu em Aramar (SP), uma unidade de enriquecimento de urânio.
No começo de seu primeiro Governo, Lula foi a Aramar e testemunhou que o trabalho estava parado.
Toda a tecnologia desenvolvida, todo o conhecimento que que os brasileiros acumularam iam se perder.
Por que ?
Porque o Governo Fernando Henrique não mandava dinheiro.
Esvaziou a fonte de recursos, como fazia, sistematicamente, com a Petrobras.
Enfraquecer para fechar – ou vender – era a estratégia silenciosa.
Ia tudo para o lixo: o conhecimento e o urânio enriquecido.
Lula chamou seu “Ministro” da Marinha e disse: toca, porque eu vou mandar dinheiro pra cá.
Em Itaguaí, perto de Angra, também no litoral do Rio, no momento há 6 000 trabalhadores – brasileiros ! - na construção do estaleiro e base naval do PROSUB, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
São brasileiros do Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio, de São Paulo, de Minas – treinados e contratados pela Odebrecht, responsável pelas obras.
Cingapura, que é do tamanho do ABC paulista, tem seis submarinos.
O Brasil tem sete !
O mais novo é de 2002, da classe Tikuna, com tecnologia alemã, convencional, movido a energia diesel-elétrica.
O Brasil fez um acordo com a França para construir submarinos.
Contratou quatro a diesel-eletrica.
A partir do segundo – o primeiro está quase pronto -, brasileiros assumem o projeto, porque fez parte do acordo que os franceses entregariam os códigos fonte: ou seja, o Brasil se apropriará da tecnologia.
Simultaneamente, o Brasil contratou com a França construir um submarino a propulsão nuclear.
A França faz o primeiro.
O Brasil fará os outros, a partir do segundo.
Mas, já no primeiro, movido a energia nuclear, o Brasil entregará pronto, fechado, lacrado, o compartimento do submarino que conterá o urânio enriquecido, porque é tecnologia própria, intransferível, made in Brazil – a do Almirante Othon Silva.
E o Brasil se tornará um fabricante de submarinos movidos a energia nuclear.
O Brasil estará no time dos Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra.
Ou seja, entrará para o Conselho de Segurança da ONU sem ser !
Num dos últimos comícios da campanha de 2002, Lula foi ao estaleiro Verolme, em Angra dos Reis.
Estava às moscas.
Os trabalhadores, de braços cruzados.
Crescia capim no chão da fábrica.
A Petrobrax de Fernando Henrique tinha acabado de comprar uma plataforma continental em Cingapura, porque o jenio que presidia a Petrobrax considerou que seria do “interesse nacional” de Cingapura comprar lá, porque era 5% mais barata do que uma feita aqui, com trabalhadores brasileiros.
Lula prometeu que uma das primeiras decisões de seu Governo seria cancelar a compra em Cingapura.
Assim, renasceu a indústria da construção naval brasileira, que Fernando Henrique ia fechar.
E a indústria da construção naval, com a de navipeças, em pouco tempo empregará mais brasileiros que a indústria automobilística.
E quem é o maior comprador da indústria naval brasileira ?
A Petrobras.
E o Brasil será o maior fabricante de plataformas de exploração de petróleo do mundo !
O Almirante Othon Silva, os submarinos a energia nuclear, a indústria de construção naval – tudo isso tem a ver com que ?
Com o pré-sal !
O pré-sal que o Lula decidiu explorar sob o regime de partilha.
Porque o Fernando Henrique retirou dinheiro de Aramar e ia fechar a indústria da construção naval ?
Porque o entreguismo do Fernando Henrique tem uma lógica !
Hoje, trava-se uma nova batalha pelo controle do pré-sal e, com ele, a destinação de recursos à Educação e à Saúde.
A eleição é sobre a Petrobras.
É a mesma guerra desde 1954, quando, em 1954, Getúlio deu um tiro no peito para preservar a Petrobras.
Toda eleição no Brasil é sobre a Petrobras.
Fernando Henrique não queria enriquecer o urânio, não queria construir submarinos a energia nuclear e é a favor do regime de concessão para explorar o pré-sal.
FHC rasgou uma tradição da política externa brasileira, que vinha desde o grande presidente João Goulart: não assinar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, o TNP, porque a diplomacia brasileira – quando soberana – considerava uma discriminação dos que “tinham” bomba atômica, contra o que “não tinham” – “have and have not” – na expressão do embaixador Araújo, na ONU.
(Castro foi chanceler de Jango e, por isso, perseguido pelos militares.)
O rico queria condenar o pobre à inanição tecnológica.
Fernando Henrique assinou o TNP.
(Fernando Henrique sempre achou que o Brasil não deveria postular um assento no Conselho de Segurança da ONU. Que o Brasil tinha outras prioridades…)
O entreguismo tem uma lógica.
É a lógica de entregar o interesse nacional aos outros.
Porque o entreguista não acredita no Brasil, no trabalhador brasileiro.
O entreguista precisa desesperadamente entregar a Petrobras.
Porque a Petrobras é o interesse nacional.
A Petrobras é trilho por onde se desenvolverá a futura indústria nacional.
Por isso é necessário destrui-la.
(“Eles não podem permitir que o PT administre o pré-sal”.)
Destruir a Petrobras é o que quer o imaculado Senador Alvaro Dias: destruir a Petrobras para destruir a Dilma !
E o que um Marco Regulatório – ou “roberto regulatório”, como prefere o Enio – da Comunicação tem a ver com isso ?
Uma Ley de Meios, como a argentina !
Porque, como disse o presidente João Goulart, o PiG envenena o Brasil !
Envenena no PiG !
Numa cadeia de elos cada vez mais fracos: a imprensa escrita – sem leitores – pauta o jornal nacional – de audiência decrescente -, que pauta o Congresso, cada vez manos representativo.
O Congresso repercute o jn, que dá origem a nova pauta da imprensa escrita.
Esse é o ciclo da elaboração do veneno.
Fernando Henrique não tem um voto.
Ele é um espécime de zoologia fantástica do Borges.
Ele é só existe no PiG.
Se sair na Praça Vilaboim, em Higienópolis, será menos reconhecido que o totó do Rui.
O Lula e a Dilma só vão poder falar no horário eleitoral gratuito.
Quando o Brasil já estiver envenenado.
Mas, uma nova Ley de Medios tem que ir além da Globo.
Porque, breve, o Google vai googlar a Globo.
O Google que vai fabricar drones e levar a internet onde a Globo não quer.
Antes disso, a Globo precisa, agora – na edificante companhia das teles, implacavelmente vigiadas pelo Bernardo Plim-Plim (ou será Trim Trim?) – impedir que se instale a tecnologia 4G no Brasil.
Por que ?
E se houver um “apagão” do analógico: todas as transmissões analógicas serem cortadas em 2015, como previsto ?
Quem não tiver aparelho digital não verá mais tevê.
E a Globo não tem ideia de quantos brasileiros compraram digital.
Nem quantos ainda tem analógico.
Ou seja, a Globo não sabe quantos espectadores pode perder com o 4G !
E, por isso, ela quer que a Presidenta Dilma não instale o 4G.
Ou seja, você, que comprou uma tevê digital e quer assistir a seu filme, seu joguinho de futebol, não vai poder usufruir do 4G porque os filhos do Roberto Marinho precisam trocar o jatinho !
Ainda assim, é preciso ter uma Ley de Medios.
De todas as jovens democracias do mundo – Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai, Chile, México – o Brasil é a única em que uma empresa privada, fechada, familiar, controla 75% da publicidade em tevê aberta com menos de 40% da audiência !
De quem é a culpa ?
De todos, inclusive do PT, como disse o José Américo.
Se o PT fez o Marco Regulatório da Internet, por que não faz uma Ley de Medios ?
A Ley de Medios não é para ajudar o PT.
É para a Democracia.
Porque quem mais perde com o PiG é o trabalhador, o pobre, o negro, o homossexual, o deficiente, o indígena – a mulher !
Não é o PT !
E ninguém quer nada radical.
Basta fazer como o Franklin Martins sugere: uma Ley de Medios que, apenas, cumpra a Constituição de 1988.
E não adianta também – e enfatizo isso, aqui, num camping digital – não adianta fetichizar a internet, a banda larga.
A internet é meio.
É instrumento.
A banda larga é o bonde.
O que interessa é o que vai dentro do bonde.
E nada substitui a Política.
Não tem 2G, 3G, 4G melhor que Política.
O que faz uma Ley de Medios, o que muda uma sociedade é a Política ! É o Partido Político.
E não digo isso porque estou num evento do PT.
Digo isso também aos meus amigos – como o Miro Borges do Barão de Itararé -, do PC do B, aos amigos que tive no PDT do Brizola.
O PT deve uma Ley de Medios ao Brasil !
Na plateia, alguém bradou: “viva o Othon !”
O ansioso blogueiro respondeu: “Viva o Silva, que somos todos nós !”
(A modéstia impede o ansioso blogueiro de mencionar a intensidade das palmas com que a generosa plateia se despediu dele…).
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