A Copa e o desespero dos abutres
Por Bepe Damasco, em seu blog: Transcrito do Blog do Miro
Nenhum reboco caiu na cabeça dos torcedores nos estádios, nos quais prevalece o clima de congraçamento e festa. Torcedores de todos os países são bem tratados pela população brasileira. O transporte público tem permitido que milhares de pessoas acessem as arenas sem atropelos. Em alguns estados, novas vias inauguradas facilitam a ida e a volta dos jogos. Nos aeroportos, turistas embarcam e desembarcam com tranquilidade. No campo, temos uma Copa do Mundo de média alta de gols, nível técnico elevado e jogos emocionantes, alguns até épicos como Holanda 5 x 1 Espanha. Cadê as manifestações que inviabilizariam a Copa ?
Decorridos quatro dias de competição, o cenário é diametralmente oposto ao pintado ao longo de sete anos pela mídia cretina e partidarizada brasileira. Massacraram as pessoas o tempo inteiro supervalorizando cada parte dos estádios não concluída, mesmo sabendo que as obras ficariam prontas a tempo. Inventaram essa bobagem de caos aéreo, ignorando que os aeroportos estavam sendo modernizados e que uma força-tarefa reunindo vários órgãos públicos trabalhava dia noite para impedir problemas graves no transporte aéreo.
Mas os profetas do apocalipse só tinham olhos para o que não ficou pronto a tempo (como se algo entregue depois da Copa fosse crime de lesa-pátria) e para sistemas de ar condicionado que eventualmente entravam em pane. E sempre usando o bordão imbecilizado "imagina na Copa."
Fico pensando na cara de tacho dos apresentadores de uma programa que vai ao ar todas as noites na Rádio CBN, um tal de "Quatro em campo". Se fosse possível cronometrar o tempo que esses jornalistas gastaram atacando a realização da Copa, chegaríamos a mais da metade do programa, que dura uma hora. Isso todos os dias.
Exibindo um complexo de vira-latas incurável, se fartaram de dizer que o Brasil fora extremamente irresponsável ao se candidatar a sediar a Copa sem ter as mínimas condições para isso. E viviam a bradar o não cumprimento da matriz de responsabilidades, sempre na linha de criminalizar a atividade política, como se o monopólio da mídia fosse um poço de virtudes.
E o que farão agora os jornalistas do "Quatro em campo" ? Nada, rigorosamente nada. Assim como toda a nossa velha mídia, não serão capazes sequer de ensaiar uma autocrítica, por mais tímida que seja. Vida que segue. Aposto que vão se comportar como se nunca tivessem se pronunciado contra a Copa. Haja cinismo.
Esse é o comportamento padrão da imprensa. Foi assim com apagão que não houve. Com a inflação que não estourou a meta. Com as contas públicas que não inviabilizaram as finanças do país. Com o Bolsa Família que não gerou acomodação e preguiça. Com a valorização do salário mínimo que não arruinou a economia do país. Com o Programa Mais Médicos que não exportou a revolução cubana.
Voltando à Copa, claro que problemas pontuais ocorrem e ocorrerão, o que é absolutamente natural numa competição dessa envergadura. Nada, porém, capaz de empanar o brilho da festa. Contudo, não custa ficar de olhos de bem abertos para a possibilidade de atos de sabotagem por parte dos inconformados com o sucesso do evento, como alerta o Eduardo Guimarães, no blog da Cidadania. Não podemos esquecer que o ambiente de ódio e intolerância disseminado pela mídia é terreno fértil para a ação de descerebrados.
Nenhum reboco caiu na cabeça dos torcedores nos estádios, nos quais prevalece o clima de congraçamento e festa. Torcedores de todos os países são bem tratados pela população brasileira. O transporte público tem permitido que milhares de pessoas acessem as arenas sem atropelos. Em alguns estados, novas vias inauguradas facilitam a ida e a volta dos jogos. Nos aeroportos, turistas embarcam e desembarcam com tranquilidade. No campo, temos uma Copa do Mundo de média alta de gols, nível técnico elevado e jogos emocionantes, alguns até épicos como Holanda 5 x 1 Espanha. Cadê as manifestações que inviabilizariam a Copa ?
Decorridos quatro dias de competição, o cenário é diametralmente oposto ao pintado ao longo de sete anos pela mídia cretina e partidarizada brasileira. Massacraram as pessoas o tempo inteiro supervalorizando cada parte dos estádios não concluída, mesmo sabendo que as obras ficariam prontas a tempo. Inventaram essa bobagem de caos aéreo, ignorando que os aeroportos estavam sendo modernizados e que uma força-tarefa reunindo vários órgãos públicos trabalhava dia noite para impedir problemas graves no transporte aéreo.
Mas os profetas do apocalipse só tinham olhos para o que não ficou pronto a tempo (como se algo entregue depois da Copa fosse crime de lesa-pátria) e para sistemas de ar condicionado que eventualmente entravam em pane. E sempre usando o bordão imbecilizado "imagina na Copa."
Fico pensando na cara de tacho dos apresentadores de uma programa que vai ao ar todas as noites na Rádio CBN, um tal de "Quatro em campo". Se fosse possível cronometrar o tempo que esses jornalistas gastaram atacando a realização da Copa, chegaríamos a mais da metade do programa, que dura uma hora. Isso todos os dias.
Exibindo um complexo de vira-latas incurável, se fartaram de dizer que o Brasil fora extremamente irresponsável ao se candidatar a sediar a Copa sem ter as mínimas condições para isso. E viviam a bradar o não cumprimento da matriz de responsabilidades, sempre na linha de criminalizar a atividade política, como se o monopólio da mídia fosse um poço de virtudes.
E o que farão agora os jornalistas do "Quatro em campo" ? Nada, rigorosamente nada. Assim como toda a nossa velha mídia, não serão capazes sequer de ensaiar uma autocrítica, por mais tímida que seja. Vida que segue. Aposto que vão se comportar como se nunca tivessem se pronunciado contra a Copa. Haja cinismo.
Esse é o comportamento padrão da imprensa. Foi assim com apagão que não houve. Com a inflação que não estourou a meta. Com as contas públicas que não inviabilizaram as finanças do país. Com o Bolsa Família que não gerou acomodação e preguiça. Com a valorização do salário mínimo que não arruinou a economia do país. Com o Programa Mais Médicos que não exportou a revolução cubana.
Voltando à Copa, claro que problemas pontuais ocorrem e ocorrerão, o que é absolutamente natural numa competição dessa envergadura. Nada, porém, capaz de empanar o brilho da festa. Contudo, não custa ficar de olhos de bem abertos para a possibilidade de atos de sabotagem por parte dos inconformados com o sucesso do evento, como alerta o Eduardo Guimarães, no blog da Cidadania. Não podemos esquecer que o ambiente de ódio e intolerância disseminado pela mídia é terreno fértil para a ação de descerebrados.
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