Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato
O conflito político na Venezuela envolve, cada vez mais, atores brasileiros, mobilizados em apoio aos seus respectivos aliados no país vizinho. FHC, em nota assinada com outros três ex-presidentes latino-americanos, se somou à campanha para debilitar o governo legítimo de Nicolás Maduro. Já a presidenta Dilma Rousseff expressou, em conjunto com seus colegas do Mercosul, firme respaldo à ordem constitucional na Venezuela.
O governo brasileiro se mantém, assim, como um importante ponto de apoio aos avanços políticos e sociais da Revolução Bolivariana, coerente com uma tradição iniciada no final de 2002. Naquela ocasião a vontade de Lula, já presidente eleito, mas ainda não empossado, foi decisiva para que o Brasil ajudasse o governo de Hugo Chávez a enfrentar a sabotagem econômica promovida pela oposição – o chamado paro petroleiro.
Desde então, Chávez contou com a mão amiga de Brasília em todos os momentos. Em 2009, quando a Venezuela enfrentava uma crise energética, Lula enviou engenheiros da Eletrobras para colaborar na busca de uma solução.
A cooperação brasileira também foi importante para o sucesso da Misión Vivienda, que já entregou moradias de qualidade a 500 mil famílias venezuelanas, em um programa montado com a participação da Caixa Econômica Federal.
Foi muito expressivo o que ocorreu nas eleições presidenciais de outubro de 2012. O candidato opositor, Henrique Capriles, se apresentava como “o Lula venezuelano”, em uma manobra demagógica para confundir o eleitorado – até que o próprio Lula, o verdadeiro, apareceu para manifestar apoio a Chávez.
Dilma, de sua parte, garantiu o ingresso da Venezuela no Mercosul, contornando com habilidade o bloqueio imposto pelo Senado paraguaio. A conduta brasileira, aliás, não poderia ser diferente, quando se considera a atuação de Chávez como parceiro do Brasil nas principais iniciativas para a integração regional, como a Unasul e a Celac.
Na medida em que a luta política e social se intensifica na América Latina, se torna evidente a existência de dois campos opostos na região. De um lado, alinham-se Dilma e Maduro, apesar de todas as diferenças entre os dois governos. Do outro, os tucanos brasileiros e os “esquálidos” venezuelanos.
O conflito político na Venezuela envolve, cada vez mais, atores brasileiros, mobilizados em apoio aos seus respectivos aliados no país vizinho. FHC, em nota assinada com outros três ex-presidentes latino-americanos, se somou à campanha para debilitar o governo legítimo de Nicolás Maduro. Já a presidenta Dilma Rousseff expressou, em conjunto com seus colegas do Mercosul, firme respaldo à ordem constitucional na Venezuela.
O governo brasileiro se mantém, assim, como um importante ponto de apoio aos avanços políticos e sociais da Revolução Bolivariana, coerente com uma tradição iniciada no final de 2002. Naquela ocasião a vontade de Lula, já presidente eleito, mas ainda não empossado, foi decisiva para que o Brasil ajudasse o governo de Hugo Chávez a enfrentar a sabotagem econômica promovida pela oposição – o chamado paro petroleiro.
Desde então, Chávez contou com a mão amiga de Brasília em todos os momentos. Em 2009, quando a Venezuela enfrentava uma crise energética, Lula enviou engenheiros da Eletrobras para colaborar na busca de uma solução.
A cooperação brasileira também foi importante para o sucesso da Misión Vivienda, que já entregou moradias de qualidade a 500 mil famílias venezuelanas, em um programa montado com a participação da Caixa Econômica Federal.
Foi muito expressivo o que ocorreu nas eleições presidenciais de outubro de 2012. O candidato opositor, Henrique Capriles, se apresentava como “o Lula venezuelano”, em uma manobra demagógica para confundir o eleitorado – até que o próprio Lula, o verdadeiro, apareceu para manifestar apoio a Chávez.
Dilma, de sua parte, garantiu o ingresso da Venezuela no Mercosul, contornando com habilidade o bloqueio imposto pelo Senado paraguaio. A conduta brasileira, aliás, não poderia ser diferente, quando se considera a atuação de Chávez como parceiro do Brasil nas principais iniciativas para a integração regional, como a Unasul e a Celac.
Na medida em que a luta política e social se intensifica na América Latina, se torna evidente a existência de dois campos opostos na região. De um lado, alinham-se Dilma e Maduro, apesar de todas as diferenças entre os dois governos. Do outro, os tucanos brasileiros e os “esquálidos” venezuelanos.
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