Por Fernando Brito, no blog Tijolaço
Ouso dizer que Neymar fez menos falta à Seleção Brasileira que o zagueiro Thiago Silva.
Houve colapso completo na defesa brasileira, até então nosso ponto forte.
O colapso se estendeu por todo o time.
Salvou-se, apesar da falha no primeiro gol, David Luiz.
O restante foi um “Ronaldinho de 98 em grupo”.
Podem me chamar de conservador, mas percebia-se que os alemães eram diferentes, a começar da falta dos cabelos estilosos e das tatuagens profusas.
Chama-se entender que o que nos faz melhores não é a modernidade supérflua.
Mas a capacidade de enfrentar revezes sem nos entregarmos.
Perder faz parte do jogo, de qualquer jogo.
Portar-se como um derrotado, não.
Não é o caso de falarmos de responsabilidades individuais, a começar de Felipão, inexplicavelmente prostrado no momento em que lhe competia ser líder.
Pior que Fred, Hulck ou Dante, para mim o pior do time.
Por incrível que pareça, esta derrota de certa forma reabilita Dunga e sua postura “casca-grossa”.
Desde o jogo contra o Chile, Felipão vinha falando que “uma derrota não é o fim de nossas vidas”.
Foi, para muito daqueles rapazes e homens de camisas amarelas.
Não é o fim do futebol brasileiro, entranhado até a raiz da alma de nosso povo.
Mas os seis ou sete minutos que nos massacraram são o fim de uma era de covardia e auto-suficiência “tecnocrática”em nosso futebol.
Durante toda a preparação para a Copa questionou-se tudo no Brasil, menos a maneira de jogar de seu time.
Tudo ia bem com a equipe e mal com a organização.
Mas, afinal, foi o time o responsável por não fazer, pelo menos para nós, desta a “Copa das Copas”
Não éramos um coletivo, e isso ficou evidente, mas a acomodação de pessoas que, claro, não são sete vezes piores que seus correspondentes estrangeiros, nos foi chocante.
Nada de inferioridade, porque 95% dos nossos jogam por lá, a polpudos valores.
Não é preciso massacrar aqueles rapazes mais do que foram massacrados em campo e creio que o povo brasileiro não os odeia, neste momento, pelo que fizeram aos nossos sentimentos de esperança.
Mas, ainda assim, não os considera, em geral, os mais capazes de erguer nosso país.
Porque talvez não lhes falte técnica, mas certamente lhes faltou alma e coragem interior, a quase todos, salvo exceções.
Mas isso é da natureza humana.
Eu ouvi, pelo rádio, o Brasil sofrer a humilhação de ser eliminado na primeira fase da Copa de 1966.
Com todo o respeito pelo competente trabalho de Zagallo, foi o espírito de João Saldanha que nos levantou.
Não há ninguém feliz hoje no Brasil, exceto os adversários do país, na Copa, no futebol e em tudo o que represente como Nação.
Por isso, o novo espetáculo de grosseria contra Dilma, dos oportunistas que reclamam que se mistura futebol com política, mistura que eles próprios fizeram com uma catástrofe diferente que aconteceu, meramente esportiva.
Mas eles terão de enfrentar uma força que, como a de nosso futebol, rebrota sempre, mesmo quando seu sonho é violentamente podado.
Com mais força e vigor.
Ouso dizer que Neymar fez menos falta à Seleção Brasileira que o zagueiro Thiago Silva.
Houve colapso completo na defesa brasileira, até então nosso ponto forte.
O colapso se estendeu por todo o time.
Salvou-se, apesar da falha no primeiro gol, David Luiz.
O restante foi um “Ronaldinho de 98 em grupo”.
Podem me chamar de conservador, mas percebia-se que os alemães eram diferentes, a começar da falta dos cabelos estilosos e das tatuagens profusas.
Chama-se entender que o que nos faz melhores não é a modernidade supérflua.
Mas a capacidade de enfrentar revezes sem nos entregarmos.
Perder faz parte do jogo, de qualquer jogo.
Portar-se como um derrotado, não.
Não é o caso de falarmos de responsabilidades individuais, a começar de Felipão, inexplicavelmente prostrado no momento em que lhe competia ser líder.
Pior que Fred, Hulck ou Dante, para mim o pior do time.
Por incrível que pareça, esta derrota de certa forma reabilita Dunga e sua postura “casca-grossa”.
Desde o jogo contra o Chile, Felipão vinha falando que “uma derrota não é o fim de nossas vidas”.
Foi, para muito daqueles rapazes e homens de camisas amarelas.
Não é o fim do futebol brasileiro, entranhado até a raiz da alma de nosso povo.
Mas os seis ou sete minutos que nos massacraram são o fim de uma era de covardia e auto-suficiência “tecnocrática”em nosso futebol.
Durante toda a preparação para a Copa questionou-se tudo no Brasil, menos a maneira de jogar de seu time.
Tudo ia bem com a equipe e mal com a organização.
Mas, afinal, foi o time o responsável por não fazer, pelo menos para nós, desta a “Copa das Copas”
Não éramos um coletivo, e isso ficou evidente, mas a acomodação de pessoas que, claro, não são sete vezes piores que seus correspondentes estrangeiros, nos foi chocante.
Nada de inferioridade, porque 95% dos nossos jogam por lá, a polpudos valores.
Não é preciso massacrar aqueles rapazes mais do que foram massacrados em campo e creio que o povo brasileiro não os odeia, neste momento, pelo que fizeram aos nossos sentimentos de esperança.
Mas, ainda assim, não os considera, em geral, os mais capazes de erguer nosso país.
Porque talvez não lhes falte técnica, mas certamente lhes faltou alma e coragem interior, a quase todos, salvo exceções.
Mas isso é da natureza humana.
Eu ouvi, pelo rádio, o Brasil sofrer a humilhação de ser eliminado na primeira fase da Copa de 1966.
Com todo o respeito pelo competente trabalho de Zagallo, foi o espírito de João Saldanha que nos levantou.
Não há ninguém feliz hoje no Brasil, exceto os adversários do país, na Copa, no futebol e em tudo o que represente como Nação.
Por isso, o novo espetáculo de grosseria contra Dilma, dos oportunistas que reclamam que se mistura futebol com política, mistura que eles próprios fizeram com uma catástrofe diferente que aconteceu, meramente esportiva.
Mas eles terão de enfrentar uma força que, como a de nosso futebol, rebrota sempre, mesmo quando seu sonho é violentamente podado.
Com mais força e vigor.
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