Nos primeiros nove
meses de 2012, o Lucro Líquido Gerencial[1] do Banco Santander foi de
R$ 4,731 bilhões, o que representa queda de 5,7% com relação ao mesmo período
do ano anterior. Comparado ao lucro do segundo trimestre de 2012, o resultado
do terceiro trimestre cresceu 2,5%. A carteira de crédito atingiu o patamar de
R$ 207,334 bilhões, com crescimento de 10,1% em doze meses e 0,8% no trimestre.
No segmento de pessoa física o crescimento foi de 9,5% em um ano, com destaque
para as linhas de cartões e imobiliário. No crédito para pessoa jurídica,
destaca-se o crescimento de pequenas e médias empresas (+19,5%), enquanto o
crédito para grandes empresas apresentou expansão de 5,7% em um ano.
O Índice de
Inadimplência superior a 90 dias apresentou elevação de 0,8 p.p. em um ano
atingindo a marca de 5,1% no último trimestre. Quando comparada ao 2º trimestre
de 2012, a inadimplência cresceu 0,2 p.p. As despesas de provisão para
devedores duvidosos continuam tendo forte impacto negativo nos resultados do
banco, visto que houve crescimento de 31% no acumulado de 9 meses. No entanto,
o banco já vem reduzindo esta despesa que caiu 17,2% no último trimestre em
relação ao anterior.
Outro fator que contribuiu
para a queda do lucro em termos anuais foi a redução da taxa Selic. Em função
disso o resultado de operações com títulos e valores mobiliários e o resultado
das aplicações compulsórias caíram respectivamente 19% e 22%. Por outro lado,
as receitas de prestação de serviços e tarifas subiram 11,4% atingindo R$ 7,4
bilhões em 9 meses, valor suficiente para cobrir 159% do total de despesas de
pessoal do banco.
Espanha – O Brasil
continua representando uma fatia considerável do resultado global do banco espanhol:
26% dos lucros totais do grupo no mundo, crescimento de 1.p.p. em relação ao
mesmo período de 2011. O país só não é maior que o apresentado pela Europa
Continental, de 28%. O balanço mundial da instituição totalizou 1,8 bilhão de
euros (R$ 4,73 bilhões) de janeiro a setembro de 2012, resultado 66% menor do
que o apresentado no mesmo período do ano passado, consequência da crise
financeira na Europa e da recessão na Espanha.
(R$
milhões)
Fonte: Demonstrações Financeiras do Banco Santander.
Elaborado pela Rede Bancários – DIEESE.
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