Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que as investigações sobre as contas ilegais no exterior de Cláudia Cruz e a Danielle Dytz, mulher e filha do deputado Eduardo Cunha, fossem encaminhadas ao juiz Sergio Moro. Segundo relato da Folha, "Teori Zavascki atendeu ao pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República). Esse desmembramento era um dos temores de Eduardo Cunha nos bastidores, porque, sem o foro privilegiado no STF, é mais fácil na primeira instância a decretação de prisões cautelares".
Até agora, porém, o "justiceiro" da Operação
Lava-Jato nada fez para investigar o correntista suíço que comanda a
Câmara Federal e lidera a corrida frenética pelo impeachment da
presidenta Dilma. Será que Sergio Moro é cupincha de Eduardo Cunha? As
provas contra o chefão do golpe em Brasília são contundentes e
consistentes. Até o Fantástico, da insuspeita TV Globo, exibiu no
domingo retrasado (13) uma reportagem sobre a vida nababesca do lobista e
de sua família em vários cantos do mundo. Hotéis e jantares de luxo às
custas de dinheiro suspeito. Mesmo assim, ele continua livre e solto!
O cenário político nacional seria bem diferente se o condomínio
midiático-judicial decidisse apurar a fundo os crimes do líder golpista
da Câmara Federal. Segundo a PGR, a mulher e a filha de Eduardo Cunha
movimentaram quatro contas milionárias no exterior. A procuradoria já
comprovou que as despesas pessoais da família Cunha foram custeadas por
propina de contratos da Petrobras na África e são "completamente
incompatíveis como os rendimentos lícitos declarados do denunciado e
seus familiares". O deputado teria recebido mais de R$ 5 milhões em
propina. Mesmo assim, ele segue no papel de líder do impeachment. Uma
verdadeira excrescência - que só os "midiotas" não enxergam!
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