O antigolpe já está nas ruas, mas ninguém o enxerga, por Rogério Maestri

Por Rogério Maestri
A discussão de como o STF vai reagir,
se o Moro vai fazer isto ou vai fazer aquilo, se vão surgir factoides ou
não são assuntos considerados relevantes simplesmente porque
jornalistas vivem em torno de palácios e só escutam informações
privilegiadas.
Porém esta mesma imprensa e também os
blogs não olham (ou olham muito pouco) para o que realmente acontece a
população brasileira está dando uma resposta e ELA NÃO QUER O GOLPE.
Se olharmos os apoios que vão
pipocando diariamente, alguns importantes como tanto da Igreja Católica
como dos Evangélicos Contra o Golpe, e outros que aparentemente parecem
pouco importantes que pipocam dia a dia nos jornais em pequenas notinhas
discretas ou mesmo com notícias mais destacadas começam a simplesmente
dizer que a população não quer o golpe. É uma manifestação da sociedade
brasileira de Psicologia, é a mensagem de atores famosos e consequentes
aqui e no exterior, são advogados que fugindo da má eleição que fizeram
na OAB se manifestam em grupos, engenheiros, estudantes e principalmente
da voz quase muda da população que começa a entender o que virá depois
do golpe. Um pequeno e importante detalhe, as forças armadas estão
firmes na sua posição de não intervenção.
Aécio, Alckmin, Serra, FHC, Cunha e
dezenas de outros golpistas começam claramente a mostrar a sua
impopularidade, quando perguntado a qualquer pessoa o que virá depois de
uma provável queda de Dilma, as pessoas entram em pânico, sim PÂNICO,
pois a resposta mais comum é: Se está ruim com Dilma com qualquer um
desses ainda vai piorar!
A própria imprensa estrangeira começa a
dar sinais de discordância ao golpe, é algo que está num crescente e se
a situação convocar a população contra o golpe terá uma surpresa que
nem eles acreditam.
Lula disse certo ao falar que os
tribunais estão acovardados, porém ficarão mais acovardados ainda ao
verem milhões de pessoas na ruas dispostas a evitar o golpe.
Pode-se simplesmente ter uma noção da
mudança com a mudança da definição que todos estão dando para o
Impeachment, simplesmente todos já falam de GOLPE.
O que temos que nos centralizar é na
mobilização, e mostrar que a ideia é que o povo venha a ser protagonista
mais uma vez, deixar as conversas palacianas e voltar a escutar o que
se fala nas ruas.
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