Olha o nível dos caras...
No Jornal GGN
Jornal GGN – O vizinho anti-PT da pesquisadora do Bolsa Família
Walquíria Leão Rego voltou a atacá-la novamente, agora com uma mensagem
ameaçadora, dizendo que “comunista bom é comunista morto”.
O episódio aconteceu no edifício onde Walquíria reside, em um bairro
nobre de São Paulo – onde os panelaços costumavam ocorrer com frequência
no final do governo Dilma Rousseff – e o GGN teve acesso às imagens
registradas pela câmera do elevador.
Walquíria Leão Rego entrou em contato com a reportagem falando sobre o medo que sentiu no momento da abordagem.
“Aquele vizinho que ameaçou minha família , agora o fez novamente,
como mostram as imagens. Entra no elevador, desabotoa a camisa e mostra
de forma agressiva a camiseta com a qual foi a Avenida Paulista no
último domingo, na passeata deles [dia de protesto da direita a favor da
Lava Jato e das reformas de Temer], que tinha a seguinte inscrição:
‘COMUNISTA BOM É COMUNISTA MORTO’, sobre a foto do Che Guevara morto. A
imagem é patética e assustadora”, relatou.
Não é a primeira vez que a posição extremista do vizinho de Walquíria
contra militantes de esquerda é denunciada pela pesquisadora.
Em setembro de 2015, no ápice dos panelaços, o GGN mostrou que uma das investidas dele virou caso de polícia.
Àquela altura, já completava um ano que a família de Walquíria
convivia com as provocações do vizinho, que chegara a xingar o marido da
pesquisadora de “petista, ladrão e corrupto”.
A situação foi levada a uma delegacia quando, num episódio
presenciado pelo porteiro, o vizinho jogou o carro, em alta velocidade,
em cima da filha e neto de Walquíria.
“Mas a gente vem para a delegacia com aquela cara que você pode
imaginar, de petista que vai ouvir de delegado ou outro agente que foi
bem feito, que a gente tem que sofrer mesmo. É o que acontece hoje. A
mídia criou um ambiente de ódio semelhante ao que fizeram no nazismo. As
pessoas estão fora de controle e acham que podem agredir ou até matar
um petista sem que ninguém faça nada. E se ninguém do nosso lado fizer
nada, é isso o que vai acontecer”, disse a socióloga, em entrevista
exclusiva ao GGN, à época.
Relembre o caso clicando aqui.
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