sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Campanha conscientiza a população para o descarte e o consumo correto de eletroeletrônicos

06/01/2012

A campanha Natal da Eletrorreciclagem acaba hoje (6), com a expectativa de recolher 5 toneladas de materiais coletados, entre computadores, televisores, teclados, videocassete, rádio, celular e carregadores, disse o coordenador do Programa Recicla Rio, da Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Jorge Pinheiro.

Promovida pela secretaria, com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (TI Rio), entre outras entidades, a campanha objetiva educar a população para o descarte correto de equipamentos eletroeletrônicos e sua reciclagem.

Segundo Pinheiro, ela reforça a importância da política nacional de resíduos, recentemente aprovada. A iniciativa termina em um momento oportuno, quando o setor produtivo discute acordos setoriais “e vai se responsabilizar pela logística reversa desses equipamentos. Isso significa que a indústria eletroeletrônica vai pagar para o recolhimento de seus produtos”. A modelagem do sistema será definida neste ano.

“O importante é que a população comece a se sensibilizar para o descarte e o consumo consciente, para que, ao mesmo tempo em que se definem os responsáveis e a forma de fazer essa logística, tenhamos uma população mobilizada para esse processo. Porque a responsabilidade do recolhimento não é do gestor público, embora haja a preocupação de que o processo evolua de forma rápida”, disse.

A campanha, segundo Pinheiro, também é uma forma de o consumidor pressionar as empresas, no sentido de que elas sejam também ambientalmente corretas. A iniciativa reforça a necessidade de a população estar atenta às mudanças em curso trazidas pela política nacional de resíduos. “Ela serve como educação ambiental para o descarte correto”.

Jorge Pinheiro ressaltou que é preciso que as pessoas saibam dos perigos que o descarte de aparelhos eletreletrônicos na natureza traz para a saúde de todos seres vivos. “Eles têm substâncias tóxicas que, se colocadas no lixo comum, podem vazar e contaminar a população. É interessante que esse material tenha um destino correto, seja reciclado e seja reaproveitado, gerando trabalho e renda e evitando impacto no meio ambiente”. 

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