O
capital internacional, principalmente o norte-americano, é a maior força
do golpe. Os delinquentes que operam o golpe, os mais entreguistas e
subservientes da história, pretendem mudar toda a natureza do Estado
brasileiro até o ponto de se estabelecerem novas relações sociais de
produção, a serviço do capital financeiro. Pra atingirem o seu objetivo
precisam inviabilizar os partidos de esquerda e as organizações
sindicais. A própria realização da eleição de 2018 obviamente está à
perigo. Para as organizações dos trabalhadores a luta contra o golpe não
significa uma defesa abstrata da democracia. Se trata de uma questão de
sobrevivência. Ou a gente acaba com o golpe ou o golpe acaba com o
movimento sindical, com a aposentadoria, com as estatais, com a
Petrobrás. Fecham os partidos de esquerda e liquidam o pouco que restou
de democracia. Não é uma posição teórica ou meramente ideológica. É
questão de vida ou morte (inclusive física por que há uma evidente
restrição da democracia desde o golpe). O golpe pressupõe o fim da
democracia, mesmo restrita como era no Brasil. Como calar 150, ou 170
milhões de brasileiros que se recusam a ir para o matadouro como gado,
com comportamento bovino? É preferível morrer lutando. Entre nós
trabalhadores, ou seja, 98% da população, quem pode prescindir da
seguridade social, dos serviços públicos, das leis trabalhistas, dos
recursos do pré-sal?O projeto dos canalhas é transformar o Brasil numa
espécie de proterado dos EUA. Por isso quem vive do trabalho e ama do
Brasil, tem uma missão fundamental hoje que é lutar contra o golpe (José Álvaro de Lima Cardoso).
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