Para
o povo trabalhador a luta contra o golpe não representa uma defesa
abstrata da democracia. É uma questão de sobrevivência. Ou a gente acaba
com o golpe ou o golpe acaba com o movimento sindical, com a
aposentadoria, com as estatais, com a Petrobrás. Acabam com o Brasil.
Fecham os partidos de esquerda e liquidam o pouco que restou de
democracia. Não é uma posição teórica ou meramente ideológica. É questão
de vida ou morte (inclusive física). A radicalização trazida por esse
golpe de Estado está evidenciando que, ao fim e ao cabo, quem pode
defender os trabalhadores são suas organizações (por mais limitadas que
sejam ). Com todos os poderes da República enfiados até o pescoço no
golpe, não adianta reclamar pro bispo. Quem pode defender os
trabalhadores contra o golpismo e todas as suas consequências são as
suas organizações sindicais. Por isso querem destruir os sindicatos (José Álvaro Cardoso, economista).
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