Extraído do site Fatos e Dados

Fechamos o ano de 2015 confirmando a meta de produção de 2,125 milhões de barris por dia de petróleo (bpd) no Brasil. Mais uma vez, o pré-sal superou expectativas. A região, que consolidou nossa capacidade de produção nacional acima do patamar de 2 milhões de bpd, mostra fôlego para nos levar a novos patamares. Há poucos dias tivemos mais um exemplo desse potencial, quando anunciamos a conclusão de mais dois testes de formação de poços na área conhecida como Carcará Norte, que apresentaram reservatórios com alta produtividade e óleo de excelente qualidade.
A estimativa é que o potencial de produção nesse poço seja equivalente aos resultados alcançados pelos melhores poços produtores do pré-sal da Bacia de Santos, com petróleo de boa qualidade (31º API). Petróleos com grau API maior do que 30 são considerados leves, com maior valor no mercado.
Porém, há outro fator que tem agregado ainda mais valor ao óleo leve do pré-sal: o custo de extração. O gasto relativo registrado na região é quase a metade do alcançado pelas maiores petrolíferas no mundo.
Com novas tecnologias, chegamos a um patamar em torno de US$ 8 por barril, quando a média das grandes petrolíferas mundiais é de US$ 15 por barril. Nos custos de desenvolvimento do pré-sal também tivemos avanços. Um dos fatores decisivos para a redução de custo é o tempo de perfuração de um poço no pré-sal, que no campo de Lula já atingiu tempo inferior a 30 dias. Em 2010, eram necessários mais de 120 dias para realizar o mesmo trabalho.
Esses resultados reforçam nossa liderança em tecnologia de águas profundas e ultraprofundas. Comprovamos a qualidade dos reservatórios e a viabilidade técnica e econômica do pré-sal, mesmo considerando o cenário adverso dos preços do petróleo.
Os poços daquele ambiente geológico já respondem por um quarto da nossa produção, com média de 25 mil barris por dia por poço. Conseguimos, junto com nossos sócios, ultrapassar o patamar médio mensal de 850 mil bpd apenas nove anos depois da primeira descoberta na região. Para alcançar este mesmo patamar de produção total, a empresa levou 44 anos, de 1953, ano de sua criação, até 1997.
A renegociação de contratos também contribui para a redução de custos nas operações de Exploração & Produção (E&P). Em 2015, obtivemos a redução média de 13% em diversos contratos da Bacia de Campos. Uma segunda rodada de renegociações terá início em janeiro de 2016.
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