Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho
Só hoje tive a oportunidade de assistir a esta importantíssima entrevista de Julian Assange ao blog Nocaute, do Fernando Morais. É de janeiro deste ano, mas continua absolutamente atual.
Eu gostaria de chamar atenção para os comentários de Assange sobre a nomeação de um executivo da Exxon para o cargo de Secretário de Estado da Casa Branca.
A Lava Jato, eixo judicial do golpe no Brasil, atacou diretamente a Petrobrás e a indústria brasileira de derivados de petróleo. A consequência mais direta foi o aumento brutal das importações de diesel dos EUA.
Os EUA se tornaram, há alguns anos, os maiores exportadores mundiais de derivados de petróleo, conforme mostramos aqui no Cafezinho, usando dados oficiais do próprio governo americano.
Sugerimos também que o internauta dê uma olhada nesse post, em que mostramos como os EUA estão assumindo o controle das empresas brasileiras.
Voltando a entrevista de Assange, ela serve para entendermos como os interesses da indústria norte-americana de petróleo ainda tem papel central na política externa imperialista dos EUA, o que explica o apoio que os EUA deram à Lava Jato.
O nosso procurador-geral da república, Rodrigo Janot, assim como vários outros procuradores da Lava Jato e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), tem feito viagens recorrentes aos EUA, participando de palestras no Wilson Center e outros lugares. O sentido político desses encontros é sempre reforçar e legitimar a Lava Jato.
Janot, inclusive, fez reuniões a portas fechadas com autoridades do Departamento de Estado e do Departamento de Justiça do governo americano.
A PGR brasileira lidera um movimento internacional para destruir quase todas as indústrias nacionais do setor de energia. Procuradores de outros países tem sido convidados ao Brasil para receberem informações contra a Odebrecht e contra a Petrobrás.
Em nome de uma farsa incrível, vendida como luta contra a corrupção, Sergio Moro e procuradores da Lava Jato ajudaram a destruir empresas brasileiras, e a entregar o Brasil às empresas mais corruptas e criminosas do planeta, como são as petroleiras norte-americanas, disfarçadas ou não através dos fundos que estão comprando os pedaços da Petrobrás, Odebrecht e demais companhias nacionais.
A ameaça militar dos EUA à Venezuela também ajuda a explicar o golpe no Brasil. Se tivéssemos um governo eleito, soberano, o nosso Itamaraty iria se insurgir imediatamente contra as agressões de Trump a um de nossos vizinhos, grande parceiro comercial nosso.
Com Michel Temer e o PSDB no poder, os EUA podem ficar tranquilos. O governo golpista é capacho dos interesses econômicos e políticos dos EUA, ao mesmo tempo em que despreza os interesses econômicos e sociais do próprio Brasil.
Só hoje tive a oportunidade de assistir a esta importantíssima entrevista de Julian Assange ao blog Nocaute, do Fernando Morais. É de janeiro deste ano, mas continua absolutamente atual.
Eu gostaria de chamar atenção para os comentários de Assange sobre a nomeação de um executivo da Exxon para o cargo de Secretário de Estado da Casa Branca.
A Lava Jato, eixo judicial do golpe no Brasil, atacou diretamente a Petrobrás e a indústria brasileira de derivados de petróleo. A consequência mais direta foi o aumento brutal das importações de diesel dos EUA.
Os EUA se tornaram, há alguns anos, os maiores exportadores mundiais de derivados de petróleo, conforme mostramos aqui no Cafezinho, usando dados oficiais do próprio governo americano.
Sugerimos também que o internauta dê uma olhada nesse post, em que mostramos como os EUA estão assumindo o controle das empresas brasileiras.
Voltando a entrevista de Assange, ela serve para entendermos como os interesses da indústria norte-americana de petróleo ainda tem papel central na política externa imperialista dos EUA, o que explica o apoio que os EUA deram à Lava Jato.
O nosso procurador-geral da república, Rodrigo Janot, assim como vários outros procuradores da Lava Jato e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), tem feito viagens recorrentes aos EUA, participando de palestras no Wilson Center e outros lugares. O sentido político desses encontros é sempre reforçar e legitimar a Lava Jato.
Janot, inclusive, fez reuniões a portas fechadas com autoridades do Departamento de Estado e do Departamento de Justiça do governo americano.
A PGR brasileira lidera um movimento internacional para destruir quase todas as indústrias nacionais do setor de energia. Procuradores de outros países tem sido convidados ao Brasil para receberem informações contra a Odebrecht e contra a Petrobrás.
Em nome de uma farsa incrível, vendida como luta contra a corrupção, Sergio Moro e procuradores da Lava Jato ajudaram a destruir empresas brasileiras, e a entregar o Brasil às empresas mais corruptas e criminosas do planeta, como são as petroleiras norte-americanas, disfarçadas ou não através dos fundos que estão comprando os pedaços da Petrobrás, Odebrecht e demais companhias nacionais.
A ameaça militar dos EUA à Venezuela também ajuda a explicar o golpe no Brasil. Se tivéssemos um governo eleito, soberano, o nosso Itamaraty iria se insurgir imediatamente contra as agressões de Trump a um de nossos vizinhos, grande parceiro comercial nosso.
Com Michel Temer e o PSDB no poder, os EUA podem ficar tranquilos. O governo golpista é capacho dos interesses econômicos e políticos dos EUA, ao mesmo tempo em que despreza os interesses econômicos e sociais do próprio Brasil.
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