Julian Assange, criador do WikiLeaks - organização que vazou milhares de documentos confidenciais sobre as ações terroristas dos EUA no planeta -, completou nesta sexta-feira (19) três anos de refúgio na embaixada do Equador em Londres. Perseguido implacavelmente pelo império, alvo de acusações levianas e ameaçado de extradição para a base militar ianque de Guantánamo, o ciberativista padece do asilo político numa pequena sala, cedida humanitariamente pelo governo equatoriano.
O ciberativista já comparou seu refúgio à vida numa estação espacial.
"Ele não vê o sol há três anos porque a embaixada não tem qualquer
espaço exterior. Seus direitos têm sido gravemente violados", denunciou o
WikiLeaks nesta semana. Será que Aécio Neves, agora tão preocupado com
os presos políticos e os direitos humanos, fará uma visita de
solidariedade à vítima do imperialismo ianque? Ou ele apenas faz o papel
de "agente pateta" da CIA contra os governos que desafiam os EUA? No
caso da visita desta semana à Venezuela, o cambaleante já virou motivo
de chacota nas redes sociais.
Aécio Neves e sua comitiva de senadores reaças - como os demos Ronaldo
Caiado e Agripino Maia e o velhaco Aloysio Nunes - não aguentaram um
simples congestionamento de trânsito e os gritos de alguns manifestantes
contra a ingerência indevida na política interna do país. Em poucos
minutos, a "comitiva dos patetas" - como já foi batizada - deu meia
volta e retornou ao Brasil - após usufruir de um avião da FAB e de
gastar grana dos cofres públicos. No patético episódio, Aécio Neves deu
razão aos fascistas mirins das recentes marchas, que o apelidaram de
"arregão".
Para se redimir da patética e cara viagem à Caracas, um típico caso de
provocação diplomática que só serviu para atiçar o complexo de vira-lata
da mídia colonizada, o cambaleante tucano podia agendar agora uma
visita ao "preso político" Julian Assange. Ou será que o "arregão" tem
medo do Tio Sam?
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