No Brasil de Fato
Em entrevista exclusiva, o secretário de Transportes da cidade de São Paulo, Jilmar Tatto, afirma que a valorização de meios de transporte não motorizados é uma "questão de Estado". "Quem resiste à bicicleta não faz por má-fé, mas por burrice mesmo".
28/06/2015
Colaboração com Jornalistas Livres
“O
espaço público não está a venda.” É assim que o secretário municipal
dos Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, explica a opção da gestão
municipal em dar prioridade a formas de transporte não motorizadas,
entre eles, a bicicleta.
Após uma intensa
polêmica, que chegou à Justiça, a Prefeitura inaugura neste domingo (28
), uma ciclovia na avenida mais famosa da cidade, a Paulista. “Foi uma
situação surreal, [mas] a cidade ganhou”, afirmou Tatto em relação à
disputa com aqueles que se opunham à ideia.
Para o
chefe da pasata que gerencia a mobilidade urbana da maior capital do
país, a implementação de ciclovias é uma neceessidade imposta pela
legislação: "não é um programa de esquerda, é uma questão de Estado".
Confira abaixo a entrevista da qual Brasil de Fato participou, junto da Revista Fórum, do Fluxo Lab e da Mídia NINJA.
Jornalistas
Livres - Secretário, a perspectiva da gestão pública em relação aos
transportes tem mudado em São Paulo. Como você definiria essa mudança?
Jilmar Tatto - Não
estamos inventando a roda. Têm várias cidades no mundo pensando sobre
mobilidade. Na verdade, estamos fazendo alguns ensaios de uma São Paulo
mais agradável e para todos. Aquela fotografia ali [aponta para a
parede] é da Radial Leste.
O problema da cidade
não é falta de espaço público. O espaço do viário — de parede a parede,
segundo o Código Nacional de Trânsito — é muito grande. Se você pegar
uma rua secundária, o espaço também é largo de parede a parede. Mesmo
que tenha um carro que vai, e outro que volta, dos dois lados têm
automóveis estacionados. Essa ideia de que o viário não comporta não é
verdadeira. O problema é outro e ele se chama carro.
Teve
gente que teve a ousadia e gastou um tempo precioso para contar o que
tem na foto. Ela tem 18 ônibus, 210 carros, 28 motos e oito caminhões.
Nesses 18 ônibus, considerando 60% de lotação, algo que não é absurdo,
têm 864 pessoas. No carro, 294 pessoas, considerando 1,4 por veículo. A
moto e caminhão 1 por 1. Do ponto de vista da ocupação do espaço 1.555
m² é o ônibus que está ocupando e o carro, 4.116 m². Percebem? Aí
começa o problema da democratização do espaço público. Do ponto de
vista ambiental e da saúde, aquelas 864 pessoas estão consumindo 70 kg
de CO2, enquanto o carro está consumindo 429 kg.
Se
a gente fizer uma mágica, tirar todos os carros e substituir por
ônibus você consegue ter quase oito vezes mais pessoas andando nesse
espaço e, ao mesmo tempo, cinco vezes menos de CO2. Nesse espaço, você
conseguiria carregar muito mais gente, aumentar a calçada, ter
ciclovia, faixa exclusiva para ônibus e um espaço para o carro.
Essas proporções se repetem pela cidade?
Nas
vias principais, sim. É uma realidade de São Paulo. Com a faixa
exclusiva, a gente deu uma organizada nisso. Há aqueles que reclamam que
os carros não tem espaço, mas 80% do viário é ocupado por eles. E a
frota de carro aumenta cada vez mais. Sobre os que defendem o carro,
não acho que é má-fé ou ideológico, acho que é burrice, mesmo. É um
problema de inteligência.
Segundo
pesquisas, a maior parte da população apoia faixas de ônibus e
ciclovias. A resistência a essas medidas não é desproporcional ao apoio
da população?
Eu
acho que tem diminuído a resistência, mesmo da mídia e de
comerciantes, dos setores organizados. Ninguém fala mais de faixa
exclusiva de ônibus, e a gente continua fazendo faixa exclusiva. Nós
vamos proibir o carro de subir na 14 Bis e vamos fazer faixa exclusiva
dentro do túnel Nove de Julho. Toda semana se continua fazendo e ninguém
fala mais. Essa resistência diminuiu, a cidade venceu. E olha que foi
duro fazer faixa exclusiva. Eu fiquei 2013 só respondendo sobre isso,
todo santo dia. Em relação à ciclovia, é a mesma coisa, tem diminuído.
Não significa que eles concordaram, significa que eles perderam a
batalha. Há resistência em tudo que você faz de novo na cidade.
Mas quem resiste ao novo?
Você
tem alguns setores e, seus colegas, a mídia, são uns que "ajudam"
bastante. Ajudam a não mudar a cidade. Investir no transporte público e
no veículo não motorizado não é um programa de esquerda. Não é um
programa de direita. Isso tem a ver com uma decisão de Estado, de como
você pensa a cidade. Aqui, um governo de direita tem dificuldades em
adotar medidas que mudem a cidade. Mas em Buenos Aires, por exemplo,
quem fez corredor de ônibus e ciclovia foi um prefeito de direita, a
esquerda fala mal lá. A única diferença é que para fazer mudanças
estruturais, um governo de esquerda tem mais ousadia, mas é uma questão
de Estado.
No caso de uma não reeleição do prefeito Fernando Haddad esse processo de transição da mobilidade ficaria prejudicado?
Pela
experiência que se teve com José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab
(ex-DEM e atual PSD), paralisa, infelizmente. Por que paralisa, mesmo
tendo apoio da população? Porque os agentes, as forças organizadas, que
não querem a mudança têm um peso muito grande nas gestões de direita na
cidade. Por exemplo, uma associação de comerciante que chega em um
prefeito estilo Serra e fala “não vai passer ciclovia aqui”, acaba
ganhando ouvidos, e ele tende a não implementar a ciclovia.
Eu
falei do comerciante, mas envolve o taxista, o motoboy, o vereador, o
deputado, o juiz, o promotor, todo mundo. Você vai fazendo e o pessoal
vai aparecendo. Eles não conseguem dizer “não”, por isso as mudanças
acabam paralisadas. Se você pegar o final da gestão do Kassab, verá que
ele fez algumas faixas exclusivas de ônibus. Pintou, sinalizou, fez
tudo direitinho, mas não colocou em funcionamento, porque isso
implicaria em tirar carros das ruas, e o comércio reclamou.
A Prefeitura está sofrendo pressão das montadoras?
O
debate sobre o transporte público é tão sério, e não tem volta, que as
montadoras estão no esforço de dizer: “Meu carro não polui.” Todo
esforço é para criar um carro não poluente. A questão da poluição é só
um dos elementos, não é o único. Nós estamos discutindo espaço público. É
o problema maior, é o que não está à venda na cidade. “Carro híbrido”,
“carro elétrico”… isso é problema deles. O gestor público não precisa
debater implementar pedágio, aumentar o rodízio. Não tem que fazer nada
disso. Tem que aumentar calçada, fazer ciclovia, ter espaço do ônibus e
o espaço do carro. Se ele [carro] fica parado, é um problema dele.
Você deu opções.
Você é contra o pedágio no centro então?
Pra quê? Tem que fechar o centro para o carro. Não quero pedágio. Não quero que só quem tem dinheiro entre no centro.
Tem
que fechar, para que ter carro no centro? Tem que ter ônibus,
bicicleta. O cara tem dinheiro, então ele vem pro centro? Tem gente que
fala “eu entro no corredor de ônibus, eu não ligo de pagar multa, mas
poderia tirar a pontuação”. Ainda diz que é bom para a Prefeitura. Olha a
cabeça do cara. Não é questão de dinheiro. O espaço público não está à
venda.
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"Nós apenas aplicamos a legislação" |
Nós
apenas aplicamos a legislação, hierarquizando prioridades. Em primeiro
lugar, o pedestre, depois, o ciclista e, em terceiro, o transporte
público. O carro fica lá embaixo. Do ponto de vista do espaço público, é
o contrário do que nós tínhamos.
A
legislação a que você se refere é o Plano Nacional de Mobilidade? A ação
do Ministério Público inverteu essa hierarquia. Como voi esse
enfrentamento?
Exatamente. A cidade
ganhou. Qual foi a origem disso? Um dos setores contrários entrou no
Ministério Público e uma promotora acatou. Fui para Justiça e,
felizmente, o Judiciário não concordou. Toda linha de raciocínio da
promotora tentava disfarçar a defesa do carro, falando de qualidade, de
ausência de planejamento, do preço, porque é difícil a privatização do
espaço público e o carro. Um grupo de estudantes de 5ª série ganha esse
debate [entre carro e ciclovia]. Foi uma coisa surreal. Por exemplo, a
questão do preço: Nós estamos gastando R$ 80 milhões para fazer 400 km
de ciclovias. A gestão anterior gastou R$ 180 milhões para construir
uma única ponte, por onde não passa nem pedestre, nem ônibus e nem
bicicleta. Isso é caro.
Pode haver retrocessos em relação às ciclovias?
Retroceder
não, mas dependendo do andamento das próximas gestões, pode haver
paralisação. O Plano Diretor prevê 1,5 mil km de ciclovia até 2030.
Estamos fazemos 400 km e vamos chegar a 500. Ou seja, a partir de 2016,
serão necessários cerca de 500 km por gestão para alcançar a meta.
Para
o uso da bicicleta ter sucesso é preciso ter integração com outros
modais. No caso da cidade de São Paulo, o transporte público não é
somente municipal, é também estadual e metropolitano. Como a integração
está ocorrendo?
Todos os terminais de ônibus da SPTrans
tem bicicletário. Claro que ajudaria muito mais se houvesse integração
com o transporte metropolitano, mas outras instâncias governamentais
não têm uma visão de futuro sobre o tema do transporte público. O
Bilhete Único, por exemplo, está integrado com o transporte sobre
trilhos (CPTM), mas não está integrado com os ônibus intermunicipais.
Para
as cidades da Região Metropolitana de São Paulo há um bilhete
específico, o Bom. Qual o sentido disso? Por que dois bilhetes para
integrar regiões tão próximas e dependentes? Isso é uma excrecência.
Por que não está integrado? Eu não sei. Acredito que seja porque nos
intermunicipais quem manda são as empresas concessionárias.
As
pessoas têm medo de andar de bicicleta em São Paulo, por conta de
acidentes, do tráfego intenso e até mesmo por falta de hábito. Qual é o
papel de campanhas de incentivo ao uso de bicicleta para que haja
adesão maciça da população?
Não
há necessidade de campanha de incentivo. A existência da ciclofaixa e o
respeito a ela é o suficiente. Uma prova foi o uso de bicicleta na
Paulista antes da obra e durante a obra.
Foi um crescimento visível e impressionante mesmo antes da faixa estar
pronta. E isso não acontece somente na Avenida Paulista. Acontece em
todos os lugares onde temos instalado faixas. Percebemos que temos é que
fazer as ciclovias. Basta elas estarem lá para que sejam usadas. Mas é
necessário fazer campanhas de conscientização sobre mobilidade e
segurança, sim.
Entre
ano passado e este ano houve duas paralisações de motoristas de ônibus
que quase não foram noticiadas pela mídia. O prefeito Haddad chegou a
dizer que isso seria uma manobra de sindicatos contra a Prefeitura.
Quais são, ou eram, as demandas dos profissionais, e como a Prefeitura
respondeu a estas demandas?
O
que existe hoje na cidade de São Paulo é uma concessão do transporte.
Na concessão as empresas precisam operar o sistema e cabe à Prefeitura
fiscalizar. Neste caso, houve várias reivindicações. Desde
reivindicações legítimas dos trabalhadores sobre as condições de
trabalho e aumento de salário. Motorista de ônibus é uma das profissões
mais estressantes que existem. Este ano, os profissionais já fecharam
um aumento de 9% e por isso não haverá paralisações. Mas há brigas
internas do sindicato. No ano passado, os sindicatos trabalhistas
fizeram acordo com o sindicato patronal.
O
aumento foi aprovado em assembleia. Mas parte da diretoria do sindicato
discordou da aprovação e resolveu organizar paralisações, deixar
passageiros no meio da rua, parar ônibus em avenidas bloqueando o
tráfego etc. Formas completamente selvagens de manifestação. E há
também, e estamos atentos a isto, conluio entre as entidades patronais e
trabalhistas. Isso é ilegal, não pode. A cidade já foi refém desse
tipo de atitude nas gestões Luiza Erundina e Marta Suplicy (à época,
ambas do PT). E aí não tem perdão.
Não pode
confundir ser democrata com ser mole. Temos que ficar atentos, pois é
um setor sensível, de serviço essencial, e tem gente neste setores que
querem prefeitar. Nestes
casos, acionamos o Ministério Público, com quem temos uma relação
muito boa. Conversamos com os promotores que entendem deste setor e
atuamos de forma conjunta.
A Prefeitura contratou um serviço de auditoria para avaliar o trasnporte público. Quais as conclusões dessa auditoria?
São
Paulo é a única cidade do Brasil em que a receita não está nas mãos
dos empresários. Isso foi feito na época da gestão da Marta. O controle
do dinheiro do sistema é feito pelo poder público. Quando terminou a
concessão antiga, em 2013, demos início ao processo para as novas
concessões, com algumas mudanças. As manifestações de junho de 2013
acabaram por fazer o prefeito perceber que a cidade não estava segura
para uma concessão de longo prazo, deste volume de dinheiro.
Uma
das inquietações era sobre quanto a Prefeitura pagava por este
serviço, mesmo com contrato público, acompanhamento do Tribunal de
Contas do Município (TCM) e da Câmara de Vereadores etc. Aí o prefeito
resolveu contratar uma auditoria. No resultado final, não foi constatado
nenhum absurdo. O que foi contratado foi pago e entregue. Mas ficou o
questionamento: como aprimorar o serviço nos novos contratos? Acabamos
por mudar mais coisas e, assim, saiu o decreto. Está na mesa do
prefeito neste momento e deve ser publicado na próxima semana, enquanto
a previsão é que o edital saia no mês que vem.
Quais
as resoluções tomadas a partir dos dados que a SPtrans e Prefeitura
dispõem? Quando elas entram em vigor e quais são os efeitos esperados
disto?
partir do próximo contrato,
acabam-se as concessões. As empresas serão Sociedade de Propósito
Específico (SPS), constituídas unicamente para esta atividade. Ou seja,
elas não poderão ter outros contratos e responder a outras licitações.
Ao fim do contrato, as SPS são encerradas e as empresas acabam. Isso
garante que o sistema paulistano não será contaminado por problemas de
um grupo que, por exemplo, atenda a múltiplas licitações. É um contrato
de exclusividade.![]() | |
Crédito das fotos: Mídia Ninja |
Também
não poderão operar cooperativas, pois concluímos que, nesta área, isso
significa necessariamente a precarização do trabalho, e fica muito
difícil fiscalizar as condições dos profissionais. São mudanças
radicais, mas o gestor não pode ser refém de nada, pois representaria o
fim do Estado. Também mudamos o sistema de remuneração. Grosso modo,
ela não será 100% do custo, porque este formato não favorece a
qualidade do serviço. O novo modelo será: 50% custo, 40% volume de
passageiros e 10% a qualidade do atendimento, que será definida por
pesquisa de opinião junto ao usuário.
Em
longo prazo, com o aumento da eficiência do transporte público, dá
para se pensar no barateamento ou na contenção no aumento da tarifa?
A
tendência nas cidades é ter uma tarifa mais barata, se não zero. É um
movimento importante que está acontecendo no Brasil e é inevitável. Por
exemplo, há 390 mil estudantes de São Paulo que pagam tarifa zero. Quem
que eu acho que tem que pagar a tarifa: o usuário tem que pagar um
pedaço, o Estado tem que pagar um pedaço, o usuário do carro tem que
pagar um pedaço, por meio da gasolina. Esse é o plano, e as empresas que
dão vale transporte também.
Hoje
as empresas não pagam praticamente nada. Nem os usuários de carros. Na
minha opinião, todas as empresas têm que pagar pelo vale-transporte,
mesmo se não pegar. Porque ele está à disposição. Só não pega quem não
quer, então tem que pagar. A tendência é baratear. Não sei quem vai
pagar, e alguém vai ter que pagar a conta, mas essa é a tendência. Vai
haver uma pressão dos movimentos sociais para isto.
O ministério que mais recebeu cortes no plano federal foi o das Cidades. Isso pode impactar nas obras na cidade de São Paulo?
O
calendário da chegada do recurso está atrasado, e isso atrapalha as
obras, não adianta achar que não. Precisa refazer o calendário, que
acaba atrapalhando o planejamento. Mas a cidade está preparada, tudo
está licitado, apenas aguardando o dinheiro da Dilma [Rousseff].
Qual a expectativa dessa gestão para o Elevado Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão?
O
Plano Diretor aponta que temos que dar um destino ao Minhocão. Para
mim, o futuro é derrubar aquilo lá. Não tem serventia para nada.Um lugar
que não passa pedestre, não passa bicicleta e não passa ônibus serve
para quê, afinal? A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) tem um
estudo que garante que derrubar não causa dano ao tráfego da cidade.
Para
mim, só há benefício em derrubar o Minhocão. Ninguém entende mais de
trânsito viário na cidade de São Paulo do que a CET. Os técnicos que
fazem simulação, estudos, que estão em campo, que planejam a cidade,
esses caras entendem, e eles dizem que o impacto seria muito pequeno. O
motorista se redistribui pelas vias laterais.
Se quem entende do assunto fala que não vai causar, por que questionar?Houve uma reformulação das linhas de ônibus recentemente em São Paulo, umas foram inclusive suspensas, e há muita reclamação principalmente nas periferias. Há ônibus que foram substituídos por vans e microônibus, e que hoje estão superlotados. Quais os planos para resolver isso?
Vamos falar primeiro sobre microônibus, não estamos acabando totalmente com o micro, porque para alguns locais o acesso viário não comporta ônibus grande. Mas a ideia é que os carros pequenos de hoje sejam trocado por veículos maiores. Aonde o viário comportar, teremos carros maiores. Isso está garantido na próxima licitação. Em relação ao corte, todo desejo do usuário é ele sentar no ponto inicial e ir a seu destino final no mesmo ônibus. Mas assim a cidade trava, pois o corredor ficaria lotado.
O problema na cidade não é falta de ônibus, é corredor lotado. Não adianta nada ter a linha que vai até o centro, se ele ficar parado no corredor. Então, temos que troncalizar, reorganização este sistema e os terminais que cumprem esse papel. Se o usuário não paga outra passagem, e o Bilhete Único resolveu isso, e se a baldeação for rápida, que ganhe tempo e não perca, ele se convencerá que foi um bom negócio. Este é o nosso desafio e eu estou bastante otimista.
Há planos pra rede noturna se expandir?
Sim. A linha noturna está sendo um sucesso e por isso estamos expandindo nesse momento o número de carros no horário, pois há locais com grande volume de passageiros. Disponibilizamos mais 17 ônibus, e este crescimento é tendência. É assim: você cria um serviço que não existe e as pessoas o adotam. Aí ele começa a se expandir. A cidade vai pedindo e vamos melhorando cada vez mais.
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