Por Renato Rovai, em seu blog:
O deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) foi recebido por milhares de pessoas no aeroporto de Belém do Pará na tarde ontem. As cenas foram postadas em vídeo neste blogue.
A questão é que isso deixou de ser exceção e passou a ser a regra. Por onde passa, Bolsonaro mobiliza milhares.
O deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) foi recebido por milhares de pessoas no aeroporto de Belém do Pará na tarde ontem. As cenas foram postadas em vídeo neste blogue.
A questão é que isso deixou de ser exceção e passou a ser a regra. Por onde passa, Bolsonaro mobiliza milhares.
Hoje o candidato da extrema direita consegue ter em todos os cantos do
Brasil um grupo para bater bumbo a favor das suas propostas. Parece
natural que um candidato a presidente tenha gente lhe apoiando em todos
os cantos. Mas não é.
Numa campanha presidencial articular essa rede de apoios é uma das coisas mais difíceis. E por isso o PMDB costuma valer tanto.
Numa campanha presidencial articular essa rede de apoios é uma das coisas mais difíceis. E por isso o PMDB costuma valer tanto.
O PMDB não é um partido que interessa a quase todos os candidatos apenas
pelos seus preciosos minutos de TV, mas também por ter prefeitos,
vereadores e diretórios em praticamente todas as cidades.
Bolsonaro conseguiu isso há um ano antes do pleito com um discurso ancorado na radicalização pela direita. Exatamente como Trump.
O discurso do atual presidente dos EUA era tão bizarro que ele era tratado como café com leite no Partido Republicano. Os candidatos achavam que na hora H os eleitores da legenda acabariam se dirigindo para alguém mais palatável.
Mas isso não ocorreu e Trump foi aos poucos fazendo uma migração para posições menos espalhafatosas, centrando sua campanha no essencial, o diálogo com o trabalhador médio do país.
Hilary também achou que havia chegado sua vez quando o Partido Republicano escolheu Trump. Imaginava que o país não aceitaria correr o risco de ser governado por um maluco. E até ganhou no voto, mas perdeu no que vale no sistema americano, o número de delegados.
De novo, porque Trump soube dialogar melhor com o americano médio, o trabalhador é pobre.
É esse eleitorado que Bolsonaro encanta. Não são os ricos, como alguns pensam.
Bolsonaro dialoga com o motoboy, a menina do telemarketing, o atendente do boteco, o peão de obra, a cozinheira. Esse pessoal acha que país está precisando de ordem e de alguém que seja firme. E que com isso as coisas vão melhorar para quem trabalha duro.
Esse eleitorado ele já está cativando.
Com a viagem que vai fazer aos EUA e com as adesões de empresários e de parte do estabilishment, Bolsonaro pode começar a sair dessa bolha para outras.
Se isso ocorrer antes de ele ser explodido, suas chances de vencer as eleições de 2018 passam a ser muito grandes.
Bolsonaro não é Trump, mas no imaginário do eleitor médio brasileiro, pode ser entendido como uma solução parecida.
Já não é mais muito cedo para começar a se preocupar com ele. E com o que o Brasil se tornaria caso ele venha a vencer a eleição de 2018.
Antes que seja tarde, e por mais que pareça um paradoxo, é preciso levar Bolsonaro a sério.
Bolsonaro conseguiu isso há um ano antes do pleito com um discurso ancorado na radicalização pela direita. Exatamente como Trump.
O discurso do atual presidente dos EUA era tão bizarro que ele era tratado como café com leite no Partido Republicano. Os candidatos achavam que na hora H os eleitores da legenda acabariam se dirigindo para alguém mais palatável.
Mas isso não ocorreu e Trump foi aos poucos fazendo uma migração para posições menos espalhafatosas, centrando sua campanha no essencial, o diálogo com o trabalhador médio do país.
Hilary também achou que havia chegado sua vez quando o Partido Republicano escolheu Trump. Imaginava que o país não aceitaria correr o risco de ser governado por um maluco. E até ganhou no voto, mas perdeu no que vale no sistema americano, o número de delegados.
De novo, porque Trump soube dialogar melhor com o americano médio, o trabalhador é pobre.
É esse eleitorado que Bolsonaro encanta. Não são os ricos, como alguns pensam.
Bolsonaro dialoga com o motoboy, a menina do telemarketing, o atendente do boteco, o peão de obra, a cozinheira. Esse pessoal acha que país está precisando de ordem e de alguém que seja firme. E que com isso as coisas vão melhorar para quem trabalha duro.
Esse eleitorado ele já está cativando.
Com a viagem que vai fazer aos EUA e com as adesões de empresários e de parte do estabilishment, Bolsonaro pode começar a sair dessa bolha para outras.
Se isso ocorrer antes de ele ser explodido, suas chances de vencer as eleições de 2018 passam a ser muito grandes.
Bolsonaro não é Trump, mas no imaginário do eleitor médio brasileiro, pode ser entendido como uma solução parecida.
Já não é mais muito cedo para começar a se preocupar com ele. E com o que o Brasil se tornaria caso ele venha a vencer a eleição de 2018.
Antes que seja tarde, e por mais que pareça um paradoxo, é preciso levar Bolsonaro a sério.
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