Conseguir seu diploma não foi nada fácil. A família era pobre e com a
separação dos pais, Enedina e seus 5 irmãos mais velhos se dispersaram.
Trabalhou como babá e teve o apoio da família onde morava para seguir
nos estudos. Em 1931 conseguiu concluir a escola normal secundária. Como
professora, Enedina atuou no Grupo Escolar de São Mateus do Sul, de
Cerro Azul, Rio Negro, Passaúna e Juvevê, em Curitiba. Porém, a
universidade ainda era seu sonho. Com esse objetivo, fez o curso de
madureza no Colégio Novo Ateneu, e ingressou no primeiro curso
pré-engenharia da Universidade do Paraná. Frequentou também o curso
preparatório do Colégio Estadual do Paraná. Então, em 1940 sentindo-se
bem preparada ingressou no curso de engenharia, onde foi alvo de
preconceitos por parte de alunos e professores. Sua inteligência e
determinação superou esses obstáculos. Seu carisma pessoal conquistou
amigos e solidariedade dentro e fora do curso. Depoimentos recordam que
Enedina passava as noites estudando, copiando assuntos de livros que não
podia comprar.
Logo, em 1945 aos 32 anos, Enedina se forma em Engenharia Civil, sendo a primeira mulher engenheira do Paraná.
Faleceu em 1981, aos 68 anos de um infarto fulminante no dia 20 de agosto de 1981, embora consta, no atestado de óbito, 27 de agosto. Não deixou testamento, deixou bens e uma imensurável lacuna em sua categoria profissional.
Fonte > https://mulheresnaengenharia.wordpress.com/…/a-pobre-negra…/
Logo, em 1945 aos 32 anos, Enedina se forma em Engenharia Civil, sendo a primeira mulher engenheira do Paraná.
Faleceu em 1981, aos 68 anos de um infarto fulminante no dia 20 de agosto de 1981, embora consta, no atestado de óbito, 27 de agosto. Não deixou testamento, deixou bens e uma imensurável lacuna em sua categoria profissional.
Fonte > https://mulheresnaengenharia.wordpress.com/…/a-pobre-negra…/
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