domingo, 26 de novembro de 2017

INVICTO


William Ernest Henley
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Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado-a-lado
Eu agradeço aos deuses que existem
Por minha alma indomável
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Nas garras cruéis da circunstância
Eu não tremo ou me desespero
Sob os duros golpes do destino
Minha cabeça sangra, mas não se curva
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Além deste lugar de raiva e pranto
Paira somente o horror da sombra
E, ainda assim, a ameaça do tempo
Vai me encontrar e há de achar-me, destemido
.
Não importa quão estreito é o portão,
Não importa o tamanho do castigo.
Eu sou o dono do meu destino.
Eu sou o capitão da minh

a alma.
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