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João Franzin
Li três notícias boas no Valor
Econômico da sexta, dia 3. Li,
repasso e comento. Acho relevantes, pois
contrariam o clima de fim do mundo
alardeado pela mídia e cultivado por
entusiastas do terceiro turno.
Abílio Diniz -
O empresário, ao falar em seminário
organizado pela revista The
Economist, mencionou um
“pessimismo excessivo no Brasil”.
Disse mais: “Os governos passam, o
Brasil vai adiante. O mais importante,
para o crescimento, é o investimento
privado e público”.
Informou o presidente do
conselho da BRF que: a) No primeiro
semestre, a BFR aumentou sua produção em
8%, em toneladas; b) O Carrefour, onde
Diniz também tem poder de mando, as
vendas cresceram 7%.
Coca-Cola -
A múlti e suas nove engarrafadoras
investem R$ 2,7 bi no País, até 2017.
A fabricante da bebida está abrindo
duas novas fábricas por aqui.
CVC -
Tradicional empresa do ramo de turismo
e viagens informa que vendeu 13% a
mais no segundo trimestre, comparado a
mesmo período de 2014. Entre abril e
junho, a CVC abriu 15 lojas, somando
934.
Segunda-feira, dia 29, assisti
palestra do economista e professor
Antonio Corrêa de Lacerda, no Sindicato
dos Engenheiros do Estado. Crítico da
política econômica atual, Corrêa apontou
em slide uma tabela de investimentos no
mundo. O Brasil, sétima economia, é o
quinto principal destino dos
investimentos produtivos internacionais.
“Essa gente está pensando para daqui a
25 anos”, disse.
Na última quinta, dia 2,
conversei com Arthur Bueno de Camargo,
presidente da Confederação Nacional dos
Trabalhadores nas Indústrias de
Alimentação. O quadro: ruim no setor
sucroalcooleiro (20 mil demissões no
País); estável no de bebidas; e no de
carne, perspectivas de melhora, pela
abertura de vendas para China, Rússia,
México e, tudo indica, Estados Unidos.
Na mesma quinta, conversei com
Walter dos Santos, que preside o
Sindicato dos Comerciários de Guarulhos.
Ele vê problemas localizados em setores,
mas registra melhorias em outros,
especialmente pela força econômica do
Aeroporto Internacional. Uma grande
varejista, com depósito na cidade, está
em vias de contratar mil empregados.
Aliás, a Renner, que inaugura centro de
distribuição em São José dos Campos,
anuncia duas mil vagas em sua rede.
Está certo que o mesmo Valor
Econômico da sexta veio repleto
de notícias ruins, inclusive pela
manchete dando conta da grave e abrupta
queda no poder aquisitivo dos salários.
No entanto, os que enxergam fim
de mundo não sabem o que foram os anos
Figueiredo, Sarney, Collor e FHC. Ou, se
sabem, fazem esforço de esquecer.
João
Franzin é jornalista da Agência
Sindical.
E-mail: franzin@agenciasindical.com.br Facebook: facebook.com/joao.franzin.1 |
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segunda-feira, 6 de julho de 2015
Fim do mundo onde?
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