Mauro Santayama, em seu Blog.
A vontade de aproveitar a onda para aparecer - e de "melhorar" o estado de espírito do país - é grande.
Não bastassem as sandices perpetradas por agências de "classificação de risco" estrangeiras, que, como já demonstramos muitas vezes aqui, não tem a menor moral nem credibilidade para prever, auditar, ou classificar coisíssima nenhuma, é preciso também conviver com simulacros tupiniquins desses autênticos simulacros externos, que não resistem à tentação de se meter a "gato mestre".
Uma certa Austin Rating - com esse
nome o leitor tende a se perguntar se está situada no Texas e como,
ainda, nunca ouviu falar dela - que se identifica como "a primeira
empresa nacional a "conceder" ratings no país - e já adverte, em
sua apresentação, ter desenvolvido e trabalhar com "metodologia própria"
- e que seu "processo é eficiente, porque atinge os seus objetivos,
concedendo sempre uma opinião fundamentada em fatores quantitativos e
qualitativos" (sic) - acaba de rebaixar a nota creditícia do Brasil em
moeda estrangeira.
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