A GloboNews está realizando desde a última segunda-feira (30) entrevistas com candidatos à Presidência da República, mas o critério de convocação dos pretendentes é uma incógnita e deixa mesmo a desejar. Se o critério for pela colocação nas pesquisas, é o caso de perguntar aos responsáveis pelo canal a cabo do grupo Globo, qual o motivo de não ter convocado, por exemplo, Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila, recém confirmada como candidata em convenção do PCdoB, e mesmo algum representante do PT, já que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva segue na condição de preso político em Curitiba. Como até agora está impedido de conceder entrevistas, poderia mandar um representante se o candidato líder nas pesquisas fosse convocado.
A pergunta é absolutamente pertinente, já que os debates tiveram início com Álvaro Dias, que pelas pesquisas está emparelhado com Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila. Não é nenhum mistério que o esquema Globo tem suas prioridades eleitorais. Querem de todas as formas facilitar a candidatura de Geraldo Alckmin, mas se ele continuar como está nas pesquisas vão acionar a candidata Marina Silva, o plano B, que já foi entrevistada pelos nove perguntadores que compõem o quadro de jornalistas da emissora a cabo.
Na verdade, vale lembrar que a GloboNews representa na prática o pensamento único do chamado mercado e os entrevistadores do canal a cabo seguem essa linha. Ou será que ainda há dúvidas a esse respeito?
Apesar da pouca audiência, o programa de entrevistas da GloboNews pode servir de laboratório do que poderá vir por aí em matéria de entrevistas na campanha eleitoral. É preciso prestar atenção também ao tipo de tratamento que os entrevistadores darão aos candidatos. Não é preciso grandes análises para concluir que há diferenças, da mesma forma como aconteceu no programa Roda Viva, da TV Cultura, que apertou o cerco contra Manuela D’Ávila, mas tratou Alckmin de forma bem diferente, ou seja, falaram grosso com ela e muito fino e delicado com Geraldo Alckmin. Vale lembrar ainda que a candidata Manuela D’Ávila teve a sua frente até um provocador que assessora Jair Bolsonaro, vinculado ao setor ruralista. Isso para não falar que Manuela foi também vítima de machismo na entrevista.
A campanha eleitoral vai começar na televisão no final de agosto. É possível que nesse espaço e nas redes sociais os eleitores decidam em quem votar para presidente e a composição da Câmara dos Deputados, parte do Senado, governadores de estado e deputados estaduais. É preciso, portando, exigir que candidatos e candidatas realmente apresentem o que pretendem em termos de projetos para o Brasil. Se apoiam ou não o que está sendo feito pelo governo de Michel Temer, que contou com o apoio da patota de Geraldo Alckmin.
Aliás, vale assinalar que ainda restam no governo correligionários do PSDB, como o atual Ministro do Exterior, Aloísio Nunes Ferreira, que agora está se desdobrando em matéria de seguir o que dita o governo dos Estados Unidos, como ocorreu com a questão da Nicarágua.
Não adianta o MDB lançar candidato para despistar em favor de Alckmin, como já chamou atenção a esse respeito o Senador Roberto Requião. Para ficar mais claro, a eventual candidatura do aposentado do Banco de Boston e ex-Ministro da Fazenda de Temer, Henrique Meirelles está para ser lançado candidato para aparar as arestas de Alckmin em matéria de apoio ao atual governo. Em outras palavras, saindo candidato, Meirelles terá de responder pelo desgaste de Temer e poupará o apoiador Alckmin.
Por essas e outras que é preciso que os candidatos que não rezam pela cartilha do mercado fiquem atentos, porque estarão sujeitos a muita manipulação nas entrevistas e mesmo nos debates entre os pretendentes. No momento, não são convocados para entrevistas, como na GloboNews, mas se não ficarem atentos podem sofrer maiores represálias no decorrer do desenvolvimento da campanha.
Em suma, independente da mídia comercial, é importante que os eleitores tomem conhecimento, sem subterfúgios, sobre quem apoia e quem combate o projeto que vem sendo executado por Temer e sua patota, sempre com o respaldo do PSDB de Alckmin e do tal Centrão, agora atrás de regalias no caso de continuar o atual esquema lesa pátria. Ou será que ainda há dúvidas a esse respeito?
A pergunta é absolutamente pertinente, já que os debates tiveram início com Álvaro Dias, que pelas pesquisas está emparelhado com Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila. Não é nenhum mistério que o esquema Globo tem suas prioridades eleitorais. Querem de todas as formas facilitar a candidatura de Geraldo Alckmin, mas se ele continuar como está nas pesquisas vão acionar a candidata Marina Silva, o plano B, que já foi entrevistada pelos nove perguntadores que compõem o quadro de jornalistas da emissora a cabo.
Na verdade, vale lembrar que a GloboNews representa na prática o pensamento único do chamado mercado e os entrevistadores do canal a cabo seguem essa linha. Ou será que ainda há dúvidas a esse respeito?
Apesar da pouca audiência, o programa de entrevistas da GloboNews pode servir de laboratório do que poderá vir por aí em matéria de entrevistas na campanha eleitoral. É preciso prestar atenção também ao tipo de tratamento que os entrevistadores darão aos candidatos. Não é preciso grandes análises para concluir que há diferenças, da mesma forma como aconteceu no programa Roda Viva, da TV Cultura, que apertou o cerco contra Manuela D’Ávila, mas tratou Alckmin de forma bem diferente, ou seja, falaram grosso com ela e muito fino e delicado com Geraldo Alckmin. Vale lembrar ainda que a candidata Manuela D’Ávila teve a sua frente até um provocador que assessora Jair Bolsonaro, vinculado ao setor ruralista. Isso para não falar que Manuela foi também vítima de machismo na entrevista.
A campanha eleitoral vai começar na televisão no final de agosto. É possível que nesse espaço e nas redes sociais os eleitores decidam em quem votar para presidente e a composição da Câmara dos Deputados, parte do Senado, governadores de estado e deputados estaduais. É preciso, portando, exigir que candidatos e candidatas realmente apresentem o que pretendem em termos de projetos para o Brasil. Se apoiam ou não o que está sendo feito pelo governo de Michel Temer, que contou com o apoio da patota de Geraldo Alckmin.
Aliás, vale assinalar que ainda restam no governo correligionários do PSDB, como o atual Ministro do Exterior, Aloísio Nunes Ferreira, que agora está se desdobrando em matéria de seguir o que dita o governo dos Estados Unidos, como ocorreu com a questão da Nicarágua.
Não adianta o MDB lançar candidato para despistar em favor de Alckmin, como já chamou atenção a esse respeito o Senador Roberto Requião. Para ficar mais claro, a eventual candidatura do aposentado do Banco de Boston e ex-Ministro da Fazenda de Temer, Henrique Meirelles está para ser lançado candidato para aparar as arestas de Alckmin em matéria de apoio ao atual governo. Em outras palavras, saindo candidato, Meirelles terá de responder pelo desgaste de Temer e poupará o apoiador Alckmin.
Por essas e outras que é preciso que os candidatos que não rezam pela cartilha do mercado fiquem atentos, porque estarão sujeitos a muita manipulação nas entrevistas e mesmo nos debates entre os pretendentes. No momento, não são convocados para entrevistas, como na GloboNews, mas se não ficarem atentos podem sofrer maiores represálias no decorrer do desenvolvimento da campanha.
Em suma, independente da mídia comercial, é importante que os eleitores tomem conhecimento, sem subterfúgios, sobre quem apoia e quem combate o projeto que vem sendo executado por Temer e sua patota, sempre com o respaldo do PSDB de Alckmin e do tal Centrão, agora atrás de regalias no caso de continuar o atual esquema lesa pátria. Ou será que ainda há dúvidas a esse respeito?
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