Por Antonio Barbosa Filho, em seu blog:
Portugal comemora o terceiro ano de governo de Esquerda com índices econômicos inéditos no país e uma acelerada recuperação, depois das fracassadas políticas "de austeridade" impostas pelo sistema financeiro internacional. O aumento do PIB em 2017, de 2,7%, foi o maior atingido neste século; e o desemprego ficou em 7,3%, o menor desde 2002!
O primeiro-ministro socialista António Costa prestou contas ao Parlamento, nesta semana, afirmando que "chegamos ao governo há três anos com quatro objetivos: acabar com a austeridade; relançar a economia; recuperar os níveis de proteção social; e equilibrar as finanças públicas. Temos cumprido, e temos conciliado o fim da austeridade com o cumprimento dos compromissos europeus". Costa lidera uma coalizão do seu Partido Socialista (que hoje tem uma linha claramente de esquerda, não obstante divergências internas), o Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda, que reúne agrupamentos menores.
As políticas adotadas são inversas às que os banqueiros internacionais apregoam ou, em casos como o do Brasil e da Grécia, impõem através de governos-títeres. António Costa insiste, por exemplo, em "rechaçar o modelo de salários baixos e empregos precários", adotado pelos golpistas brasileiros. Não por acaso, o Brasil padece de uma taxa de desemprego que é o dobro da portuguesa, 13,7% em 2017 (todos os números aqui citados referem-se àquele ano). Lá a dívida pública está em 126% do PIB, quatro pontos a menos do que no ano anterior (nos Estados Unidos é de 105%, subindo), e o déficit público caiu pela metade, para 2,1% neste governo - melhor resultado desde a democratização, em 1974!
A pouco mais de um ano das eleições de 2019, a esquerda portuguesa luta para manter a unidade que trouxe tantos êxitos e retirou o país da profunda crise neoliberal pós-2008. Há críticas internas contra o que alguns consideram a linha do primeiro-ministro muito moderada, e exigem melhorias mais intensivas em serviços básicos como a Saúde. Daí a preocupação com surgimento de candidaturas de esquerda dentro ou fora da atual coalizão, tentando tirar proveito do bom momento, mas tendo a liberdade para catalisar descontentamentos justos.
Lembremos que nos governos de direita que antecederam o atual, quase a metade da população (de 10,5 milhões) vivia em situação de pobreza, enquanto dois milhões abocanhavam 60% da renda nacional. Ao favorecer os mais ricos e os grupos econômicos estrangeiros (especialmente a troika formada pelo FMI, União Européia e Banco Central Europeu, cobrando juros impagáveis por dívidas assumidas pela direita, ao longo de décadas) o governo neoliberal de Portugal, tal e qual o grupo que usurpa o poder no Brasil conseguiu a façanha de registrar a média de 52 falências de empresas portuguesas por dia...
Portugal comemora o terceiro ano de governo de Esquerda com índices econômicos inéditos no país e uma acelerada recuperação, depois das fracassadas políticas "de austeridade" impostas pelo sistema financeiro internacional. O aumento do PIB em 2017, de 2,7%, foi o maior atingido neste século; e o desemprego ficou em 7,3%, o menor desde 2002!
O primeiro-ministro socialista António Costa prestou contas ao Parlamento, nesta semana, afirmando que "chegamos ao governo há três anos com quatro objetivos: acabar com a austeridade; relançar a economia; recuperar os níveis de proteção social; e equilibrar as finanças públicas. Temos cumprido, e temos conciliado o fim da austeridade com o cumprimento dos compromissos europeus". Costa lidera uma coalizão do seu Partido Socialista (que hoje tem uma linha claramente de esquerda, não obstante divergências internas), o Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda, que reúne agrupamentos menores.
As políticas adotadas são inversas às que os banqueiros internacionais apregoam ou, em casos como o do Brasil e da Grécia, impõem através de governos-títeres. António Costa insiste, por exemplo, em "rechaçar o modelo de salários baixos e empregos precários", adotado pelos golpistas brasileiros. Não por acaso, o Brasil padece de uma taxa de desemprego que é o dobro da portuguesa, 13,7% em 2017 (todos os números aqui citados referem-se àquele ano). Lá a dívida pública está em 126% do PIB, quatro pontos a menos do que no ano anterior (nos Estados Unidos é de 105%, subindo), e o déficit público caiu pela metade, para 2,1% neste governo - melhor resultado desde a democratização, em 1974!
A pouco mais de um ano das eleições de 2019, a esquerda portuguesa luta para manter a unidade que trouxe tantos êxitos e retirou o país da profunda crise neoliberal pós-2008. Há críticas internas contra o que alguns consideram a linha do primeiro-ministro muito moderada, e exigem melhorias mais intensivas em serviços básicos como a Saúde. Daí a preocupação com surgimento de candidaturas de esquerda dentro ou fora da atual coalizão, tentando tirar proveito do bom momento, mas tendo a liberdade para catalisar descontentamentos justos.
Lembremos que nos governos de direita que antecederam o atual, quase a metade da população (de 10,5 milhões) vivia em situação de pobreza, enquanto dois milhões abocanhavam 60% da renda nacional. Ao favorecer os mais ricos e os grupos econômicos estrangeiros (especialmente a troika formada pelo FMI, União Européia e Banco Central Europeu, cobrando juros impagáveis por dívidas assumidas pela direita, ao longo de décadas) o governo neoliberal de Portugal, tal e qual o grupo que usurpa o poder no Brasil conseguiu a façanha de registrar a média de 52 falências de empresas portuguesas por dia...
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