Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo. Do blog do Miro
Marina Silva precisa explicar a promoção que está fazendo da série “O Mecanismo”, da Netflix, dirigida por José Padilha e inspirada em livro do filho de Miriam Leitão, Vladimir Netto, sobre a Lava Jato.
Nas redes, Marina está usando uma foto de Marielle Franco com o círculo vermelho usado na comunicação visual da campanha do seriado.
Isso serve de ilustração para um blablablá demagógico.
“Todos sabemos: o dinheiro que remunera o crime é o mesmo que financia o arbítrio policial, as milícias e grupos de extermínio. E todos estão ligados aos propinodutos da corrupção. #MariellePresente“, escreveu.
Esse palavreado vazio e idiota dá link para um release mal disfarçado da produção que saiu no Valor assinado por Marina.
“O cineasta José Padilha definiu bem em um artigo – que agora é lançado como seriado: há um mecanismo de exploração da sociedade, do qual o sistema político corrompido é um aspecto cada vez visível. Um sistema de esquemas”, afirma.
“As causas de Marielle são lutas contra o mecanismo, pois todos sabemos: o dinheiro que remunera o crime é o mesmo que financia o arbítrio policial, as milícias e grupos de extermínio. E todos estão ligados aos propinodutos da corrupção.”
Além de Marielle, Marina cita Chico Mendes e a irmã Dorothy.
O texto é de 23 de março, dia do lançamento no site de streaming. Há duas alternativas:
Marina escreveu sem ver; 2) A Netflix ou Padilha lhe deram acesso, ela encarou uma maratona e sentou o dedo.
A pergunta que ela precisa responder é quanto custou o show.
Ou fez tudo de graça?
Para quem vive de discursos moralistas, apontando o dedo para o alheio, Marina tem a obrigação de explicar seu conforto para usar o cadáver fresco de Marielle para fazer merchandising.
Se ela não vê nenhum problema nisso, seus eleitores têm um problema mais grave.
Marina Silva precisa explicar a promoção que está fazendo da série “O Mecanismo”, da Netflix, dirigida por José Padilha e inspirada em livro do filho de Miriam Leitão, Vladimir Netto, sobre a Lava Jato.
Nas redes, Marina está usando uma foto de Marielle Franco com o círculo vermelho usado na comunicação visual da campanha do seriado.
Isso serve de ilustração para um blablablá demagógico.
“Todos sabemos: o dinheiro que remunera o crime é o mesmo que financia o arbítrio policial, as milícias e grupos de extermínio. E todos estão ligados aos propinodutos da corrupção. #MariellePresente“, escreveu.
Esse palavreado vazio e idiota dá link para um release mal disfarçado da produção que saiu no Valor assinado por Marina.
“O cineasta José Padilha definiu bem em um artigo – que agora é lançado como seriado: há um mecanismo de exploração da sociedade, do qual o sistema político corrompido é um aspecto cada vez visível. Um sistema de esquemas”, afirma.
“As causas de Marielle são lutas contra o mecanismo, pois todos sabemos: o dinheiro que remunera o crime é o mesmo que financia o arbítrio policial, as milícias e grupos de extermínio. E todos estão ligados aos propinodutos da corrupção.”
Além de Marielle, Marina cita Chico Mendes e a irmã Dorothy.
O texto é de 23 de março, dia do lançamento no site de streaming. Há duas alternativas:
Marina escreveu sem ver; 2) A Netflix ou Padilha lhe deram acesso, ela encarou uma maratona e sentou o dedo.
A pergunta que ela precisa responder é quanto custou o show.
Ou fez tudo de graça?
Para quem vive de discursos moralistas, apontando o dedo para o alheio, Marina tem a obrigação de explicar seu conforto para usar o cadáver fresco de Marielle para fazer merchandising.
Se ela não vê nenhum problema nisso, seus eleitores têm um problema mais grave.
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