A historinha abaixo, que é sensacional, copiei de correspondência enviada pelo meu colega, Clemente Ganz Lúcio
“Para evitar que as bolotas de cimento lhe caíssem sobre o cocuruto e lhe sujassem os cabelos, Agenor recorreu ao anteparo de um chapéu-coco. Gostou tanto do adereço que, ao final de cada expediente, limpava-o com uma escova de sapatos e continuava a mantê-lo sobre a cabeça. Era assim, ostentando o chapéu como marca registrada, que aparecia fazendo farol nas rodas de samba e malandragem.
Por causa disso, os colegas sapecaram-lhe o apelido chistoso de Cartola.ӧ (199)
Lira Neto, “Uma história do samba: as origens”,
Companhia das Letras, São Paulo, 2017, 342 p.
“Para evitar que as bolotas de cimento lhe caíssem sobre o cocuruto e lhe sujassem os cabelos, Agenor recorreu ao anteparo de um chapéu-coco. Gostou tanto do adereço que, ao final de cada expediente, limpava-o com uma escova de sapatos e continuava a mantê-lo sobre a cabeça. Era assim, ostentando o chapéu como marca registrada, que aparecia fazendo farol nas rodas de samba e malandragem.
Por causa disso, os colegas sapecaram-lhe o apelido chistoso de Cartola.ӧ (199)
Lira Neto, “Uma história do samba: as origens”,
Companhia das Letras, São Paulo, 2017, 342 p.
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