Sensor Econômico reproduzi artigo de Fernando Brito do Tijolaço.
Não tem manchete para registrar.
Muito pouca gente escreveu que estava para acontecer, apesar de estar diante dos olhos de todos, como mostrou este Tijolaço há um mês.
Mas
assim, quase em silêncio e com muito trabalho e capacidade técnica, a
Petrobras chegou à marca de um milhão de barris de petróleo e gás na
camada pré-sal do nosso leito marinho, nas contas fechadas para o mês de
julho.
Exatos 1,0041 milhão de barris na medição do “óleo
equivalente” – que considera a capacidade energética do gás natural que
vem associado ao petróleo.
Foram 812,1 mil barris diários, em média, de petróleo e 30,5 milhões de m³ de gás.
Em
julho do ano passado eram 480,8 mil barris/dia de petróleo e 16,2
milhões de metros cúbicos de gás natural, equivalentes, no total, a 582
mil barris diários.
69% a mais de petróleo; 88% a mais de gás natural e, na soma dos dois, um crescimento de 72,3% em apenas um ano.
E isso não tem óleo nem de Libra, nem de Beija-Flor (antes chamado de Franco)os dois mega campos em desenvolvimento.
Não existe, em todo o mundo, nenhuma área de extração de petróleo em que a produção cresça nestes volumes e nestas taxas.
É disso que vamos “aliviar” a Petrobras?
São estes os investimentos que devemos cortar para melhorar o “fluxo de caixa”?
Até
mesmo o endividamento da empresa – necessário para o volume de
investimento exigido na epopéia do pré-sal – tem de ser considerado
levando em conta a perspectiva de gigantescas quantidades de óleo que o
pré-sal, do dia, vem provando que possui.
É preciso ser muito tolo para dizer que “há dúvidas sobre a viabilidade do pré-sal”.
Tolo ou traidor de sua pátria e de seu povo.
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