Por Marcelo Zero
A integração regional já havia sofrido um golpe duro com o afastamento da Venezuela do Mercosul por motivos puramente políticos.
Na prática, isso criou uma espécie de veto político a regimes bolivarianos e de esquerda, no Mercosul.
Além disso, com o Brasil de Temer e a Argentina de Macri, acabou prevalecendo, no bloco, a tese do “regionalismo aberto”, isto é, a tese de que se deve abandonar a união aduaneira e que cada país deve procurar se integrar às economias mais avançadas, como a dos EUA e a da Europa.
Com isso, o Mercosul sofreu um golpe mortal e se tornou uma organização sem nenhum sentido geoestratégico.
Agora, a golpe vem contra a Unasul, a União das Nações Sul-Americanas.
A decisão, anunciada hoje, do afastamento da Argentina, Brasil, Paraguai, Colômbia, Chile e Peru da organização significa, na prática, o fim da Unasul.
Brasil e Argentina queriam impor o embaixador argentino José Octávio Bordón como novo secretário-geral da Unasul.
O governo golpista defendia que a presença do argentino conservador à frente do bloco diminuiria a influência dos países “bolivarianos” no bloco.
Brasil e Argentina também queriam afastar a Venezuela da Unasul, tal como já haviam feito no Mercosul. Obviamente, isso não foi conseguido, pois tais decisões têm de ser consensuais.
A Unasul submergiu, assim, num impasse político.
Agora, justamente quando a Bolívia assume a presidência pro tempore da Unasul, Brasil e Argentina lideram esse movimento de afastamento e dissolução prática da Unasul.
Assim, os líderes dessa desconstrução da integração regional são o Brasil de Temer e a Argentina de Macri.
Esses governos neoliberais almejam a integração a qualquer custo com a União Europeia e com os EUA.
E ambos querem entrar, de qualquer jeito, na OCDE, o Clube dos Ricos.
Não querem saber mais de “integração cucaracha”, como Serra chamava depreciativamente o Mercosul.
Na realidade, eles estão se lixando para a integração regional e querem manter o Mercosul apenas como uma área de livre comércio, sem união aduaneira e sem qualquer sentido geopolítico e geoeconômico.
Também querem esvaziar politicamente a Unasul, bloco que procurava articular uma política de defesa comum da região, sem a presença de potências extrarregionais.
Desse modo, estão fazendo o trabalho sujo que deseja os EUA, os quais sempre viram a nossa região como seu quintal geopolítico e um vantajoso apêndice econômico.
Viramos um bando de vira-latas que comem o lixo do Império.
A integração regional já havia sofrido um golpe duro com o afastamento da Venezuela do Mercosul por motivos puramente políticos.
Na prática, isso criou uma espécie de veto político a regimes bolivarianos e de esquerda, no Mercosul.
Além disso, com o Brasil de Temer e a Argentina de Macri, acabou prevalecendo, no bloco, a tese do “regionalismo aberto”, isto é, a tese de que se deve abandonar a união aduaneira e que cada país deve procurar se integrar às economias mais avançadas, como a dos EUA e a da Europa.
Com isso, o Mercosul sofreu um golpe mortal e se tornou uma organização sem nenhum sentido geoestratégico.
Agora, a golpe vem contra a Unasul, a União das Nações Sul-Americanas.
A decisão, anunciada hoje, do afastamento da Argentina, Brasil, Paraguai, Colômbia, Chile e Peru da organização significa, na prática, o fim da Unasul.
Brasil e Argentina queriam impor o embaixador argentino José Octávio Bordón como novo secretário-geral da Unasul.
O governo golpista defendia que a presença do argentino conservador à frente do bloco diminuiria a influência dos países “bolivarianos” no bloco.
Brasil e Argentina também queriam afastar a Venezuela da Unasul, tal como já haviam feito no Mercosul. Obviamente, isso não foi conseguido, pois tais decisões têm de ser consensuais.
A Unasul submergiu, assim, num impasse político.
Agora, justamente quando a Bolívia assume a presidência pro tempore da Unasul, Brasil e Argentina lideram esse movimento de afastamento e dissolução prática da Unasul.
Assim, os líderes dessa desconstrução da integração regional são o Brasil de Temer e a Argentina de Macri.
Esses governos neoliberais almejam a integração a qualquer custo com a União Europeia e com os EUA.
E ambos querem entrar, de qualquer jeito, na OCDE, o Clube dos Ricos.
Não querem saber mais de “integração cucaracha”, como Serra chamava depreciativamente o Mercosul.
Na realidade, eles estão se lixando para a integração regional e querem manter o Mercosul apenas como uma área de livre comércio, sem união aduaneira e sem qualquer sentido geopolítico e geoeconômico.
Também querem esvaziar politicamente a Unasul, bloco que procurava articular uma política de defesa comum da região, sem a presença de potências extrarregionais.
Desse modo, estão fazendo o trabalho sujo que deseja os EUA, os quais sempre viram a nossa região como seu quintal geopolítico e um vantajoso apêndice econômico.
Viramos um bando de vira-latas que comem o lixo do Império.
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