Vender a BR Distribuidora, mesmo que sem o repasse do controle,
já equivaleria a um crime, neste momento em que a Petrobras, por não poder
lucrar o que deveria com a exploração do óleo bruto, precisa ganhar em cada
etapa da cadeia de produção e comercialização para fazer frente aos seus parciais
e seletivos detratores-sabotadores e provar que tem capacidade, determinação e talento
de sobra para fazer frente ao endividamento advindo, também, da brutal queda do valor do petróleo no
mercado internacional.
É preciso prestar atenção aos números – quase nunca divulgados,
em sua totalidade, pela imprensa brasileira.
Embora tenha declarado um prejuízo de 34 bilhões de reais no
ano passado, a Petrobras, graças também ao dinheiro conseguido há poucas semanas
com nossos parceiros do BRICS, os chineses, conta, neste momento, com a
bagatela de 100 bilhões de reais em caixa.
Nessas condições, repassar ativos a toque de caixa, só se justifica
se eles estiverem no exterior e forem vendidos para se investir o dinheiro auferido
dentro do Brasil, um dos maiores mercados de combustível do mundo.
Esta é uma nação em que os gringos estão querendo botar o pé
de qualquer jeito, de preferência alardeando aos quatro ventos a crise, a
incompetência do governo, a quebradeira do país, com o objetivo de levar tudo a
preço de banana, esquartejando e enfraquecendo institucionalmente a Petrobras
para degluti-la aos nacos, como um nauseabundo bando de hienas, ajudado pelos
vermes entreguistas e antinacionais de sempre, miseravelmente a postos para
servir, sempre que ouvirem o som do assovio, ou o do estalar de dedos, com
denodo e abjeção, aos seus patrões de fora.
Como parte da diretoria parece não ter o menor compromisso
com a empresa, com impeachment ou sem impeachment, só os petroleiros, começando
pela BR, podem impedir que isso ocorra, cerrando fileiras e usando todo e qualquer
meio, seja neste governo, ou naquele que venha eventualmente a sucedê-lo, para
preservar, forte e unida, a Petrobras, como poderoso instrumento estratégico para
o fortalecimento do país e o desenvolvimento nacional nas próximas décadas.
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