Procuradores da Lava Jato seguem criando manchetes para difamar Lula
Publicado em 05/08/2016 TWITTER FACEBOOK
NOTA DA ASSESSORIA DO EX-PRESIDENTE LULA
Os procuradores da Operação Lava Jato iludem a sociedade brasileira
ao afirmar que têm provas para incriminar o ex-presidente Lula. Uma
afirmação dessa gravidade só poderia ser feita com base em provas
concretas. Como não há fatos, apenas ilações, pois Lula sempre agiu
dentro da lei, os procuradores da Lava Jato mantiveram hoje sua campanha
de difamação e perseguição ao maior líder político do País, valendo-se
da cumplicidade dos meios de comunicação que não questionam tal
comportamento.
No dia da abertura dos Jogos Olímpicos no Rio – conquistados pelo
Brasil durante o governo Lula e preparados no governo dele e de sua
sucessora, Dilma Rousseff – os procuradores da Lava Jato voltaram a
induzir manchetes artificiais, incluindo comentários indevidos,
infundados e ofensivos a Lula, num documento que deveria primar pela
objetividade.
Esse tipo de comportamento, que configura uma caçada judicial, com
apelo à propaganda ofensiva para sustentar um julgamento pela mídia,
motivou o recurso dos advogados de Lula ao Comitê de Direitos Humanos da
ONU.
Os procuradores e o juiz da Operação Lava Jato violam
sistematicamente os direitos do cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, e não
há mais como esconder sua parcialidade. Na ausência de remédio jurídico
eficaz no Brasil contra essa perseguição, Lula buscou a corte da ONU,
um direito que todo cidadão brasileiro tem, conforme tratados
internacionais assinados pelo país.
A manifestação divulgada hoje pelos procuradores – caluniosa,
infamante, irresponsável e indigna de servidores ligados ao mundo do
direito – é mais uma evidência de que Lula não pode esperar Justiça no
âmbito da Operação Lava Jato. O que se deseja fazer com ele é um
linchamento.
Os promotores da Lava Jato já incorreram diversas vezes em
pré-julgamento em relação a Lula, o que é objeto de uma queixa contra o
procurador Carlos Fernando Lima na Corregedoria do Ministério Público, e
já chegaram a afirmar que fazem parte do mesmo "time" do juiz Sérgio
Moro. Logo, não é surpresa que cometam de novo essa prática e não
questionem a incompetência territorial, os pré-julgamentos ou as
violações legais cometidas por Moro, que assumiu a postura, como juiz
acusador, de atuar como parte da promotoria.
Se a Força Tarefa da Lava-Jato diz ter provas contra Lula, ela deve
apresentá-las dentro do devido processo legal, com direito a defesa e
contraditório, e não continuar com sua prática de difamação de imagem
com vazamentos e apoio de uma mídia hostil ao ex-presidente Lula sem a
apresentação de qualquer prova ou denúncia concreta. Isso também é uma
violação dos direitos humanos, no caso da presunção da inocência, e
também objeto da ação na ONU.
Após mais de 60 acordos de delação premiada onde criminosos puderam
reduzir suas penas, quebra de sigilos bancários, telefônicos e de
viagens do ex-presidente e de sua família, não foram encontrados nenhuma
prova de que Lula tivesse cometido qualquer ilegalidade, tivesse
conhecimento ou atuação em qualquer ilícito. Após dois anos de
investigações direcionadas os procuradores apresentam apenas suposições
inspiradas na infame teoria do domínio do fato e do direito penal do
inimigo, que dispensam provas para condenar. Não há na caluniosa peça
do Ministério Público um ato, um acontecimento, um fato capaz de indicar
qualquer crime cometido pelo ex-presidente, apenas suposições
fantasiosas de quem quer reescrever a história do primeiro presidente de
origem operária a chegar a presidência da República.
O ex-presidente já provou com documentos não ser dono do apartamento
no Guarujá
(http://lula.com.br/os-documentos-do-guaruja-desmontando-farsa-0), nem
do sítio em Atibaia
(http://lula.com.br/o-que-lula-tem-e-o-que-inventam-que-ele-teria-1).
Ambas propriedades tem as escrituras públicas dos seus proprietários. O
ex-presidente realizou palestras para diversas empresas de diversos
setores (http://www.luladasilva.net/). Todas elas foram comprovadamente
realizadas, sempre foi cobrado o mesmo valor de referência pelo serviço
prestado, e inclusive em acordo de delação premiada celebrado pela
Andrade Gutierrez já foi confirmada a realização idônea das palestras,
da mesma forma que outros ex-presidentes do Brasil e do mundo. É infame a
tentativa do Ministério Público de criminalizar ações feitas dentro da
ordem legal, sem nenhum ato de corrupção ou contrapartida.
A verdade é que o Ministério Público Federal submeteu Lula e seus
familiares a uma indevida devassa e verificou que o ex-presidente não
cometeu qualquer crime. Mas ao invés de darem a ele um atestado de
inocência querem condena-lo pelas manchetes dos jornais e das revistas.
Lula reafirma sempre ter agido dentro da lei antes, durante e depois da presidência da República.
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